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EDITORIAL

A Saúde do Tarcísio

Nas eleições de 6 de outubro, o cidadão comum cobrou duramente os candidatos a prefeito, principalmente aqueles que estão no cargo e buscavam a reeleição, por conta das péssimas condições dos serviços de saúde.  As maiores reclamações sempre foram em relação à dificuldade de conseguir cirurgias e consultas com médicos especialistas, procedimentos que não são responsabilidade dos municípios e sim do governo estadual. O eleitor, registre-se, não tem obrigação nenhuma de saber disso. A saúde pública no Alto Tietê, de fato, está em estado crítico. E o principal culpado é o governo de São Paulo, comandado por Tarcísio de Freitas. O mesmo Tarcísio que, em setembro de 2022, ainda candidato, prometeu que reabriria o Pronto Socorro do Hospital Luzia de Pinho Mello, fechado desde 2020. Eleito, nunca cumpriu a promessa.  As perspectivas não são boas. No início do mês, o governador anunciou um novo modelo de gestão hospitalar para três hospitais gerais paulistanas, transferindo para Organizações Sociais de Saúde (OSS) as responsabilidades que são do Estado. É a terceirização da saúde a pleno vapor e que deve chegar à região do Alto Tietê, primeiramente pelo Hospital Geral de Ferraz de Vasconcelos e pelo Hospital Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, em Jundiapeba. É a política do governador carioca de São Paulo: em vez de solucionar os problemas, terceiriza suas obrigações, como já fez no setor de energia, que resultou em caos na cidade de São Paulo, com o apagão que deixou milhões sem eletricidade por quase uma semana. É o verdadeiro salve-se quem puder!

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Os novos caciques

As eleições de 2024 marcaram a ascensão de uma nova geração de líderes no Alto Tietê, transformando o cenário regional. Quatro nomes despontam como os principais caciques políticos regionais: Rodrigo Ashiuchi, de Suzano; Luís Camargo, de Arujá; Eduardo Boigues, de Itaquaquecetuba; e Rodrigo Gambale, de Ferraz de Vasconcelos.  Rodrigo Ashiuchi, em seu segundo mandato em Suzano, conseguiu a rara façanha de eleger Pedro Ishi no primeiro turno com mais votos do que ele próprio havia obtido em 2020, consolidando sua força no Partido Liberal (PL).  Luís Camargo, reeleito com impressionantes 94,32% dos votos em Arujá, tornou-se o maior nome do PSD no Alto Tietê. Embora aliado ao PL, ele mantém independência e projeta novos horizontes para 2026, com destaque como um dos políticos mais votados da história local. Eduardo Boigues, com 91,26% dos votos em Itaquaquecetuba, reforçou sua relevância política e se posiciona para voos maiores, seja na Assembleia Legislativa ou na Câmara dos Deputados, também pelo PL.  Já Rodrigo Gambale, do Podemos, consolidou seu partido ao influenciar vitórias em Ferraz de Vasconcelos, Poá e Santa Isabel, ampliando a representatividade regional do Podemos. Esses novos nomes, somados a veteranos como André do Prado, Marcio Alvino e Valdemar Costa Neto, aumentam a influência do Alto Tietê no cenário político, prometendo desempenhar um papel crucial nas eleições estaduais e federais de 2026.

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Um terço de campanha, dois terços para decisões

Em 31 de agosto, completaremos um terço do período de campanha eleitoral para as eleições de outubro de 2024. Esse marco nos leva a refletir sobre o que está em jogo nos dois terços restantes, tanto para candidatos quanto para eleitores. Para os candidatos, este momento é crucial. A primeira fase da campanha focou em apresentar candidaturas e construir uma imagem pública. Mas ainda é necessário convencer o eleitor de que, mais do que promessas, eles têm planos concretos e viáveis. A credibilidade será o fator determinante.  Cada movimento e declaração serão analisados com rigor crescente por eleitores exigentes. Oferecer soluções reais e factíveis é essencial para conquistar votos. Não há espaço para promessas vazias ou alianças que comprometam a integridade das propostas. Para o eleitor, o desafio agora é aprofundar a análise. O primeiro terço da campanha deu uma visão inicial dos candidatos, mas nos dois terços restantes, as diferenças se acentuarão. É o momento de investigar o histórico, a coerência e a viabilidade das promessas. Afinal, o que está em jogo é o futuro de cada cidade. Com um terço da campanha concluído, chegamos a um ponto de inflexão. Candidatos e eleitores têm, nos próximos dois terços do período, a oportunidade de moldar o destino das eleições. Que todos estejam à altura dessa responsabilidade.

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A que preço?

O governo de São Paulo concluiu, na Bolsa de Valores B3, a privatização da Sabesp, mas deixou ainda mais perguntas

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Momento crucial

Neste sábado tem início o prazo para os partidos, federações e coligações definirem oficialmente os nomes dos candidatos que disputarão os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores, que irão concorrer nas eleições de 6 de outubro (onde não houver possibilidade de segundo turno) e 27 de outubro (para as cidades com chance de dois turnos). Trata-se de um momento crucial no processo eleitoral por conta dessa definição. A partir dessas convenções, os eleitores terão, finalmente, um panorama claro das opções disponíveis para exercer seu direito democrático de escolha. As convenções não apenas confirmam os candidatos, mas também preparam caminho para a próxima fase, a da campanha propriamente dita, quando se abre o caminho para uma maior proximidade entre eleitores e postulantes aos cargos públicos. Desde já, no entanto, está dada uma oportunidade ímpar para que os cidadãos comecem a conhecer, de forma detalhada, as propostas e os compromissos que cada candidato assume em relação às demandas da comunidade. Já é um momento para questionar, sugerir e se envolver diretamente na construção do futuro da cidade. Com o início das convenções partidárias, a campanha não começa ainda, mas começa o tempo de reflexão e análise. Os eleitores devem aproveitar esse momento para já se munir de informações e fazer escolhas que contribuam para um cenário político mais justo e representativo. Afinal, a qualidade da administração pública nos próximos anos dependerá das decisões tomadas nas urnas em outubro.

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