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Gaúchos fazem fila para receber doações; saiba como ajudar

Enchentes causaram 105 mortes e 130 pessoas estão desaparecidas e 163 mil estão desalojadas; doações não param de chegar
130 pessoas estão desaparecidas e 163 mil estão desalojadas I Foto: Agência Brasil

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O número de mortes em decorrência das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul chegou a 105 no fim desta quarta-feira (8). Mais de 1,47 milhão de pessoas foram afetadas em 425 municípios do Estado, o que corresponde a 85,5% das 497 cidades gaúchas.

Segundo dados da Defesa Civil estadual, 130 pessoas estão desaparecidas e 163 mil estão desalojadas, ou seja, pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Nos abrigos mantidos pelas prefeituras e pela sociedade civil, estão 67,4 mil pessoas.

Devido à necessidade dos gaúchos, os brasileiros se uniram para arrecadar doações. Moradores e empresas de todo o País e do Distrito Federal atenderam ao chamado da campanha Todos Unidos pelo Sul, criada pela Força Aérea Brasileira (FAB) para coleta de donativos para vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul.

Desde o fim de semana, as doações não param de chegar à Base Aérea de Brasília e já lotam três hangares da área militar. Veículos de diferentes portes — de motocicletas, carros de passeio com reboque, até caminhões do tipo caçamba — formam uma longa fila desde a entrada da Base Aérea de Brasília até o galpão onde descarregam as doações.

Água mineral, produtos de limpeza, materiais de higiene pessoal, colchões e colchonetes, cestas básicas, ração para cães e gatos, roupas de cama e travesseiros em bom estado de conservação, roupas e brinquedos. Cada um contribui com o que puder e quiser.

Muitas das doações que estão chegando à Base Aérea de Brasília são fruto de campanhas de arrecadação organizadas por redes sociais e aplicativos de mensagens de celular. Uma fundação sem fins lucrativos do Distrito Federal conseguiu, em quatro dias, arrecadar dinheiro suficiente para comprar 1.400 cobertores, 5 mil rolos de papel higiênico e 9 mil litros de água mineral.

O que doar:

A população pode doar ao Rio Grande do Sul, inicialmente colchonetes, água potável, material de limpeza, gêneros alimentícios não-perecíveis, ração, roupas e calçados. Para facilitar a triagem pelos militares, os voluntários que fazem campanhas de arrecadação orientam que as pessoas interessadas em colaborar entreguem:

Cestas básicas já fechadas ou que os alimentos sejam reunidos em sacos transparentes para facilitar o transporte e para que a equipe de triagem não tenha que montar as cestas para doação às famílias necessitadas;

·Evitar sacolas de papel, pois rasgam facilmente;

Itens devem estar em sacos plásticos resistentes e preferencialmente, transparentes;

As roupas doadas devem estar limpas e em bom estado para serem aproveitadas pelos atingidos pelas chuvas;

Os pares de sapatos doados devem ter os cadarços amarrados ou devem estar unidos por uma fita adesiva para que não se percam;

Roupas devem estar em sacos com público identificado. Por exemplo: roupas infantis, femininas, homem adulto, etc.

Onde doar no Alto Tietê:

Na região do Alto Tietê, as doações podem ser feitas aos Fundos Sociais de Solidariedade das prefeituras municipais, nos Shoppings Centers de Mogi e Suzano, em algumas igrejas, como a Plenitude da Fé (R. Cel. Santos Cardoso, 320 – Centro). A Igreja Batista em Brás Cubas (IBCC) e a unidade da Igreja Batista em César de Sousa também estarão recebendo doações até 10 de maio.

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