As falas de Lula sobre a guerra no Oriente Médio, comparando o que Israel tem feito na Faixa de Gaza ao Holocausto, reverberaram internacionalmente, estamparam as capas dos principais jornais do mundo e, por consequência, geraram reações diversas. Todas válidas sob suas perspectivas. O que tem se visto na oposição brasileira, porém, diz muito mais sobre sua baixíssima qualidade que qualquer efeito negativo que a frase possa ter.
Atormentados pela dor de cotovelo por Lula performar com muito mais habilidade no cenário internacional que Bolsonaro, seus seguidores tentaram emplacar a pecha de “pária”. Azar tamanho que, na mesma semana, a reunião do G20 ocorrida no Rio de Janeiro é um sucesso, com direito a até o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, defendendo o brasileiro.
Carla Zambelli, inclusive, protocolou um pedido de impeachment com a justificativa de que o presidente teria cometido “ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”. Apenas Israel se ofendeu. Sua resposta?! Postagens com memes provocativos no X, outrora Twitter.
Os atos convocados por Bolsonaro para o domingo (25) prometem ter, além de inúmeras bandeiras israelenses, bastante foco no tema. Tudo isso porque a oposição ao governo petista não tem qualidade para fazer melhor.
Se o maior problema de um governo é uma fala do presidente sobre um conflito externo, está tudo bem. Ocorre, porém, que não é essa a realidade. Há inúmeros problemas no governo, só que os bolsonaristas estão twittando.