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O Brasil tem menos pobres, pelo menos é o que dizem os dados divulgados pelo IBGE na última quarta-feira. De acordo com o instituto, o número de pessoas abaixo da linha da pobreza no país diminuiu em 10,2 milhões entre 2021, quando 78 milhões de brasileiros eram considerados pobres, e 2022, com 67,8 milhões.

Especialistas atribuem a presente queda à expansão do outrora Auxílio Brasil no final do governo de Jair Bolsonaro e mantimento dele, agora rebatizado por Lula de Bolsa Família, além da retomada dos empregos pós-pandemia.

A marca por si só representa um avanço, porém não pode ser considerada um alívio, principalmente por ainda haver um terço da população, 31,6%, nessa faixa, que segue a média dos dez anos anteriores. Ou seja, variações ano a ano acontecem por influência de episódios específicos, mas se quisermos realmente enfrentar esta que é a principal mazela do Brasil, será preciso ir além.

A média de salário de um adulto brasileiro é de R$ 33 mil ao ano, mesmo 80% da população ganhando consideravelmente menos. Mas como isso é possível?! A desigualdade é tanta que o 1% mais rico acaba puxando a média para cima.

Políticas compensatórias ajudam a mitigar parte do problema momentaneamente, mas nunca serão capazes de resolvê-lo. Falar sobre impostos é sempre complicado, mas não há nada mais urgente que a taxação dessa elite econômica.

Não é justo que qualquer trabalhador tenha de pagar impostos de renda e sobre seus carros e motos, por exemplo, e a família Safra, a mais rica do Brasil, não. Só a mobilização política pode isso.

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