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Entenda porque Luizão Arquiteto, vereador de S Isabel, foi preso em operação do MP

Ex-presidente da Câmara isabelense e pré-candidato a prefeito, o vereador mantinha ‘intenso contato’ com PCC, aponta investigação
GAZETA teve acesso à decisão judicial que autorizou operação
GAZETA teve acesso à decisão judicial que autorizou operação - Arte: André Jesus

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Na esteira da Operação Munditia, deflagrada na manhã desta terça-feira (16) pelo Ministério Público de São Paulo, um dos presos foi o vereador e pré-candidato a prefeito de Santa Isabel Luiz Carlos Alves Dias (MDB), o Luizão Arquiteto. Ex-presidente do legislativo isabelense, ele é acusado de manter “intenso contato” com integrantes do PCC, de quem teria supostamente recebido propina para favorecer empresas ligadas à facção em licitações.

Essa informação consta na decisão judicial, expedida no início deste mês, na qual a juíza Priscila Devechi Ferraz Maia autoriza as ações de busca e apreensão concretizadas nesta manhã. Vale ressaltar que este é apenas um passo de uma investigação ainda em andamento.

De acordo com o documento, ao qual a GAZETA teve acesso exclusivo, o intenso contato de Luizão era com Vagner Borges, o Lattrel, dono – direta e indiretamente, por meio de “laranjas” – de empresas que supostamente subornavam agentes públicos para obter vantagens em processos licitatórios, para assim financiar a facção criminosa.

O documento aponta inclusive que, em 2022, o político isabelense teria ficado “preocupado” com a participação de outras empresas numa licitação cujo resultado já estava “acertado”. “Em novembro de 2022, Luiz registra preocupação com outras empresas que surgem na licitação, em razão dos pagamentos de propinas entregues a ele por Vagner. De acordo com áudios/mensagens captados, os pagamentos estão associados aos contratos com as empresas investigadas”, diz um trecho.

Procurada, a Câmara Municipal de Santa Isabel se posicionou, em nota, da seguinte forma:

“A Câmara Municipal de Santa Isabel – SP, tomou conhecimento na manhã de hoje, 16 de abril, da operação deflagrada pelo GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Até o presente momento esta Câmara de Vereadores vem colaborando com as investigações.

Quanto aos mandados de prisão, informamos que não fomos cientificados acerca de eventuais prisões.

Aguardamos o deslinde das investigações, e nos colocamos à disposição da Justiça para maiores esclarecimentos.”

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