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Ajuste Fiscal

Foto: Divulgação

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O ajuste fiscal consiste em um conjunto de medidas econômicas adotadas para equilibrar as despesas públicas.

Para facilitar vossa compreensão, podemos comparar a situação com nossa gestão financeira, onde tomaríamos medidas como cortar idas ao cinema todos os finais de semana, reduzir gastos com aplicativos de transporte e refeições, et cetéra.

Qual a importância dessas práticas? Tanto no âmbito governamental quanto em nossa vida cotidiana, elas são essenciais para equilibrar o orçamento e, especialmente, para garantir um superávit primário, ou seja, gastar menos do que se arrecada.

Percebe como é simples?!

Brasil

A equipe econômica anunciou uma revisão das metas fiscais. Antes, previa-se um superávit de 0,5% em 2025, mas agora isso foi revisado para 0%. Já em 2026, a expectativa era de 1%, porém, com a revisão, esse valor será reduzido para 0,25%. Para o ano de 2027, projeta-se um superávit primário de 0,5%, e a meta final de 1% será postergada para 2028.

E como isso influencia a vida do cidadão comum? É fácil de entender: o mercado analisa essas informações e percebe que o governo não está tentando reduzir os gastos, mas sim gastando mais. Com o aumento do endividamento do Governo, consequentemente ele terá que pagar juros mais altos.

Juros elevados agem como um freio na economia, uma vez que os empresários sempre buscarão maximizar seus lucros, escolhendo as opções com menor custo e risco. Como assim? Os juros são uma forma de custo do capital, e esse custo gera impacto na indústria. 

Se o governo paga juros elevados, por que eu iria produzir algo com um retorno menor do que a taxa de juros? Diante disso, direcionarei meu investimento para títulos do governo, que pagam mais e têm risco quase nulo.

Dólar

Toda essa situação conturbada terá impacto no dólar. Isso ocorre porque o governo alterou a meta fiscal duas vezes em um curto período de tempo. Com isso, o mercado fica apreensivo e busca ativos mais seguros, optando pelo dólar neste momento.

Além disso, como o dólar é utilizado como referência para a compra de matérias-primas em diversas indústrias, um dólar mais alto resulta em elevação de custo do produto final.

Esse aumento ocasiona inflação, o que pode levar a um aumento do desemprego ou prolongar o período de desemprego friccional.

Essa é a consequência quando o governo não cumpre suas metas de ajuste fiscal.

Agora, pense, dileto leitor, como ficará sua saúde financeira, caso opte por não cumprir seu ajuste fiscal.

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Economista formado na PUC/SP

Reportagens - 35
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