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GAECO deflagra operação contra fraudes em licitação em cidades do Alto Tietê

Duzentos policiais militares acompanham integrantes do MP-SP no cumprimento dos mandados
Na imagem, viaturas da Polícia Militar durante cumprimento de mandado na Câmara de Santa Isabel - Foto: Divulgação

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Na manhã desta terça-feira (16), o MP-SP (Ministério Público de São Paulo), por meio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e a Polícia Militar, deflagraram a Operação Muditia a fim de desarticular um grupo criminoso, associado ao PCC, investigado por inúmeras fraudes em licitação em todo o Estado.

As equipes estão dando cumprimento a mandados de busca e apreensão em 42 endereços e a 15 de prisão temporária, todos expedidos pela 5ª Vara Criminal de Guarulhos. As ordens judiciais incluem prisão cautelar de agentes públicos, três deles vereadores de cidades do Alto Tietê e litoral.

Segundo o que foi apurado até o momento, agentes públicos de Ferraz de Vasconcelos e Santa Isabel já estão presos.

Viaturas da Polícia Militar também estiveram na Câmara de Ferraz de Vasconcelos – Foto: Divulgação

Em Ferraz, há a confirmação de prisão do vereador Flávio Batista de Souza (PODE), o Inha.

O ex-presidente da Câmara de Santa Isabel e pré-candidato a prefeito Luiz Carlos Alves Dias (MDB), o Luizão Arquiteto, também foi detido na operação. 

Farra’ em licitações

Segundo a investigação, empresas atuavam de forma recorrente para frustrar a competição nos processos de contratação de mão de obra terceirizada no Estado, notadamente em diversas prefeituras e Câmaras Municipais. Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri, Itatiba e outros municípios têm contratos sob análise.

De acordo com o promotores, havia simulação de concorrência com empresas parceiras ou de um mesmo grupo econômico. Também há indicativos da corrupção sistemática de agentes públicos e políticos (secretários, procuradores, presidentes de Câmara de Vereadores, pregoeiros etc.) e diversos outros delitos – como fraudes documentais e lavagem de dinheiro. As empresas do grupo têm contratos públicos que somam mais de R$ 200 milhões nos últimos anos. Alguns deles atendiam a interesse do PCC, que tinha influência na escolha dos ganhadores de licitações e reparte os valores ilicitamente auferidos.

Participam da operação 27 promotores, 22 servidores e 200 policiais militares.

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