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Pablo Marçal: o símbolo da Revolução Anti-Establishment?

Confira o artigo escrito pelo autor Josué Coimbra:
Foto: Divulgação

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O que Donald Trump, Pablo Marçal e Bolsonaro têm em comum?

A velha política ainda não compreendeu que o mundo mudou, e isso vai além das redes sociais. Antigamente, lidávamos com um eleitorado menos informado e, muitas vezes, semianalfabeto. Hoje, vivemos em uma era de acesso ampliado à informação.

No entanto, nossos políticos tradicionais insistem em fórmulas ultrapassadas. Contar histórias de superação pessoal, como “eu vim de baixo e venci”, muitas vezes carregadas de um tom de autocomiseração, já não ressoa como antes.

Enquanto muitos políticos tradicionais parecem ter vergonha de suas riquezas, figuras como Trump e Marçal demonstram uma atitude audaciosa em relação ao sucesso financeiro.

O mundo evoluiu, mas muitos políticos parecem presos nos anos 1930, quando apenas uma elite tinha acesso à informação e educação. Eles permanecem distantes da realidade do brasileiro médio, oferecendo soluções que muitas vezes não atendem às reais necessidades da população.

Além disso, a incoerência é evidente quando esses políticos mudam suas posições históricas para agradar determinados grupos. Parafraseando um título de Dostoiévski, o cenário político atual pode ser descrito como “Uma história lamentável”.

Em meio a esse cenário de desconexão, lembro-me de uma reunião com um prefeito, onde fui convidado a dar sugestões para sua campanha. Fui direto: “O senhor precisa estabelecer um canal de comunicação direto com a população e fazer com que ela se identifique com suas propostas, sentindo que está conectado às novas demandas.” No entanto, muitos presentes me lançaram olhares de reprovação.

Compartilho essa experiência para ilustrar que figuras como Trump, Marçal e Bolsonaro representam uma oposição ao modelo político tradicional. Eles falam diretamente o que a população deseja ouvir, conectando-se com os eleitores de uma forma que a velha política não consegue.

Exceto Bolsonaro, os outros dois líderes dessa tríade se orgulham de seus feitos empresariais, algo que ressoa profundamente com o brasileiro médio. Somos uma nação de empreendedores por natureza, e admiramos aqueles que lutaram, venceram e se mostram fortes e combativos quando necessário.

Independentemente do campo ideológico, o político que não perceber essa mudança continuará a perder espaço. A política não pode mais ignorar o novo perfil do eleitorado, que valoriza a autenticidade e a conexão com suas reais necessidades.

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