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Volta às aulas presenciais, eis a questão…

Desde o início da pandemia da Covid-19, muitos alunos das redes públicas e privada de ensino, estudam de forma remota, ou seja, a distância. Entretanto, seria esse um dos melhores cenários na atual conjuntura se tudo estivesse funcionando bem, tanto por parte do poder público, como dos pais e alunos, mas nossa realidade é muito desigual e injusta, nossos alunos da rede privada conseguem se sobressair, pois há investimento de seus mantenedores. O grande problema são as redes públicas de ensino, que muito mesmo antes da pandemia, já sofriam em algumas escolas com a falta de insumos básicos de higiene pessoal, como papel higiênico, sabonete etc.

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Por Marcelo M Silva / Arte: Giovanna Figueiredo

Desde o início da pandemia da Covid-19, muitos alunos das redes públicas e privada de ensino, estudam de forma remota, ou seja, a distância. Entretanto, seria esse um dos melhores cenários na atual conjuntura se tudo estivesse funcionando bem, tanto por parte do poder público, como dos pais e alunos, mas nossa realidade é muito desigual e injusta, nossos alunos da rede privada conseguem se sobressair, pois há investimento de seus mantenedores. O grande problema são as redes públicas de ensino, que muito mesmo antes da pandemia, já sofriam em algumas escolas com a falta de insumos básicos de higiene pessoal, como papel higiênico, sabonete etc.

Costuma-se muito se equiparar o ensino público brasileiro ao de outros países. No Brasil, por falta de capacidade política e de investimento, não se constrói escolas na mesma proporção que a população regional aumenta, ou ainda, escolas regionalizadas com pouca demanda, poderiam ter seus prédios utilizados para outras finalidades públicas, economizando recursos ao erário público com suspensão de aluguéis acima dos valores referenciais.

Aqui há escolas com dois, três ou até quatro turnos de estudos em apenas um dia, no atendimento da crescente demanda regionalizada e isso é um dos agravantes comparados com países mais desenvolvidos onde as escolas possuem apenas um período de estudos, o que podemos chamar de ensino integral, onde o aluno passa sua maior parte do dia na escola com disciplinas regulares e extracurriculares, conforme aptidão de suas habilidades cognitivas ou até mesmo através de suas opções. Nossas escolas estão fechadas há quase um ano, o prejuízo pedagógico é trágico, há quem diga que vamos recuperar em até 5 anos, mas o que é mais importante neste momento é que prefeitos possam verificar o que é melhor para sua cidade em relação a volta às aulas, sem pressão do empresariado educacional.

O aprendizado se recupera, mas a saúde, muitas vezes não. É exatamente por isso que temos que analisar com a devida cautela o retorno presencial, mantendo os protocolos e evitando aglomeração e essa tarefa não deve ficar a cargo somente da escola ou do poder público, é preciso a edição e regulamentação de normas de convívio e de distanciamento social para todos, inclusive com a participação da família para um possível retorno gradativo.

Também sou a favor de que os profissionais da educação, como os da saúde, sejam imunizados com a vacina neste primeiro momento de sua aplicação, assim a sociedade poderá retornar aos poucos e os prejuízos pedagógicos serem recuperados em um curto espaço de tempo. A escola, além de ser um local de alfabetização e aprendizado, é um local de convívio social, onde a interação, favorece as relações pessoais, deixando nossas crianças e jovens melhores psicologicamente, respeitando sempre os protocolos sanitários de segurança e distanciamento, neste momento.

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