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Vivendo a história: nascido em Suzano, comerciante viu os 74 anos da cidade

Fernando Varejão vive na cidade desde que ela ainda era um distrito de Mogi das Cruzes
Fernando Varejao Suzano -

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Suzano completa 74 anos de sua emancipação político-https://portalgazetaregional.com.br/wp-content/uploads/2023/06/ed440.pngistrativa neste domingo (2) e haverá uma série de eventos que serão realizados durante todo o mês de abril. Antes do dia 2 de abril de 1949, Suzano pertencia a Mogi das Cruzes, e, por ser uma cidade nova, possui suzanenses que são mais antigos do que ela própria. Um desses moradores é o comerciante Fernando Teixeira Varejão, de 78 anos, que se mantém em atividade.

O filho de um português tinha quatro anos quando Suzano se desvinculou de Mogi. Nascido em uma área rural do município (região do Miguel Badra), passou sua infância e adolescência na roça com seus pais e irmãos, fazendo vinho, de forma tradicional, isto é, pisando com os pés em cima das uvas.

“A gente fazia vinho, faço até hoje. A gente pisava com o pé, lá na roça, agora, a gente faz com as mãos”, confirmou Varejão, relatando também uma curiosidade: “Meu pai obrigou nós a beber vinho a partir dos dois anos de idade. Ele falou: ‘Vocês vão aprender a beber comigo, para não aprender com seus colegas e ficarem tudo pinguço!’”

Varejão é casado, tem um casal de filhos, os quais já não moram em Suzano (a filha vive na Inglaterra e o filho em São Paulo), é avô e nunca pensou em sair de Suzano, onde mantém em funcionamento sua mercearia.

O comerciante diz que está em seu estabelecimento para bater um papo – ele gosta de conversar, curte uma prosa. E ele adorou relatar à reportagem um pouco da sua experiência de vida. “Quando a gente vivia no sítio, nadava no Rio Tietê, pescava no Rio Tietê e bebia água do Rio Tietê, em Suzano mesmo.”

Por jamais ter saído de Suzano, Varejão acompanhou todas as mudanças que aconteceram nessas mais de sete décadas de “independência” do município e, segundo ele, o município é um ótimo lugar para viver.

Suzano na história

O suzanense é um dos poucos homens ainda vivos que estiveram no momento exato da retirada do ex-presidente João Goulart (Jango) da presidência, pelos militares, no Golpe Militar de 1964. “Depois dos 18 anos, fui para o quartel, engenharia de Pindamonhangaba; até no dia que foi para tirar o João Goulart do Rio de Janeiro, nós fomos todos armados”, contou.   

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