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Vereador mais votado da história de Suzano, Leandrinho se consolida no cenário político

A Câmara Municipal de Suzano será presidida pelo vereador reeleito Leandro Alves de Faria (PL), o Leandrinho. Depois de obter a maior votação da história para o cargo de vereador - superando os pouco mais de 3 mil votos do até então recordista Denis Claudio da Silva (DEM), o filho do Pedrinho do Mercado -, com 5316 votos, ele afirma que vai se dedicar para oferecer qualidade de vida para os suzanenses. Mas é inevitável que o seu nome já circule como candidato a prefeito em 2024.

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Reeleito com mais de 5 mil votos, ele foi eleito presidente da Câmara para o biênio 2021-2022

Por Lailson Nascimento / Foto: Bruno Arib

A Câmara Municipal de Suzano será presidida pelo vereador reeleito Leandro Alves de Faria (PL), o Leandrinho. Depois de obter a maior votação da história para o cargo de vereador – superando os pouco mais de 3 mil votos do até então recordista Denis Claudio da Silva (DEM), o filho do Pedrinho do Mercado -, com 5316 votos, ele afirma que vai se dedicar para oferecer qualidade de vida para os suzanenses. Mas é inevitável que o seu nome já circule como candidato a prefeito em 2024.

Confira os principais trechos da entrevista:

Gazeta Regional (GR): Quais desafios o senhor espera encontrar nesse novo mandato como presidente da Câmara de Suzano?

Leandro Alves de Faria, Leandrinho: O mandato vai ter diversos desafios. Nós perdemos, referente ao ano passado, mais de R$ 5 milhões de repasse da Prefeitura de Suzano para a Câmara Municipal. Diante da situação, é claro que vamos ter que adotar algumas medidas para a economia, mas estamos preparados para isso. Estamos alinhados com o jurídico e o setor financeiro da Casa de Leis para conseguirmos tocar o mandato bem e com as contas em dia, tentando sempre economizar. O presidente da Câmara economizando, quem ganha, automaticamente, é a população.

GR: Qual será o orçamento da Câmara em 2021?

Leandrinho: Hoje o orçamento é um pouco superior a R$ 25,3 milhões. Diminuiu bastante, se comparado a 2020, mas, como já disse, temos a responsabilidade de manter a Casa funcionando, os pagamentos em dia, e os contratos pertinentes e necessários também em dia.

GR: E como está o planejamento para a volta das sessões legislativas?

Leandrinho: Até a última sessão a gente fez com limitação de 40% do espaço. Agora, a partir do dia 3, primeira sessão de 2021, vamos ter que aguardar as questões de fases da pandemia. A gente mudou o horário que era a partir das 18 horas, agora para as 14 horas, justamente devido à situação de economia. Como a gente já tinha essa situação financeira para 2021, a gente vai economizar cerca de R$ 13 mil a R$ 15 mil por sessão ao fazer no horário diurno, às 14 horas.

GR: O prefeito Rodrigo Ashiuchi (PL), que se reelegeu, também conseguiu eleger 18 vereadores de sua coligação. Isso deve facilitar o trabalho para o Executivo?

Leandrinho: Isso é mérito de uma composição forte que a coligação fez, mérito do PL e dos outros partidos que comporam a coligação majoritária, e mérito de quem se aproximou do Rodrigo. Eu penso que vai ser uma legislatura tranquila. Todos têm de fazer o seu trabalho, que é fiscalizar o Executivo, cobrar as ações que são pertinentes à população nas mais diversas regiões de Suzano, e trazer as demandas para o Executivo. O trabalho conjunto só traz bons resultados, e isso pode ser comprovado com o mandato anterior. Se a união entre os poderes não tivesse dado certo, o Rodrigo não teria 110 mil votos, mostrando que foi um bom gestor.

GR: O prefeito deve indicar um sucessor do partido. O senhor é um dos pré-candidatos a prefeito em 2024?

Leandrinho: Natural que o prefeito queira fazer um sucessor. Eu acho muito cedo para a gente falar sobre sucessão do prefeito, temos que tocar o mandato como vereador e presidente, para o qual fui eleito para esses primeiros dois anos. Estou bem tranquilo quanto a isso, é uma decisão partidária, e a gente tem que pensar em ajudar o prefeito, com foco na saúde. Meu nome está à disposição do partido, mas vamos continuar trabalhando na Câmara Municipal, pois assim os resultados vêm naturalmente.

GR: Quais projetos o senhor destaca do primeiro mandato?

Leandrinho: Eu tenho um projeto muito bacana, do qual me orgulho muito, em parceria com o deputado estadual André do Prado [PL], que é o Abril Marrom. É um projeto na área da saúde, que cuida da cegueira, e isso conta com um aporte financeiro e um suporte técnico que vem para o município, do Governo do Estado, para identificar quem tem problemas de visão e, se não for tratado por aqui na nossa região, é encaminhado para o Estado de São Paulo. Outro projeto é a Lei Lucas Begalli, que é uma lei que obriga 25% dos funcionários de cada escola municipal e particulares a terem o curso de primeiros-socorros. A lei pode evitar muitos acidentes corriqueiros.

GR: E o que o senhor tem planejado para a nova legislatura?

Leandrinho: Projeto a gente sempre tem que analisar em conjunto com o município. A LOA sempre sai no ano anterior. Se a gente não fizer o projeto que esteja na LOA e que tenha um aporte financeiro para isso, ela vai ser inconstitucional. Sempre que se tratar de projetos novos, a gente tem que afinar com o Executivo. Por exemplo, tenho uma lei que já passou pela Câmara e agora está sob análise do Executivo, que é uma lei de incentivo ao esporte. É uma lei que visa o apoio de empresários a modalidades esportistas, tendo como a troca a isenção de impostos municipais.

GR: Suzano vive um bom momento, do ponto de vista de desenvolvimento?

Leandrinho: Sim isso pode ser visto nos últimos quatro anos do governo Rodrigo Ashiuchi. Tenho orgulho de ter feito parte desse governo, porque nós realmente vimos o progresso da cidade. Claro, tem muito pela frente, pois Suzano está longe de ser perfeita. Mas temos que pensar que a melhoria nesses últimos quatro anos foi muito grande. Inclusive com recursos aprovados pelo Legislativo, como é o caso do financiamento da Arena Max Feffer e a Marginal do Una, que aprovamos junto ao Desenvolve SP. Suzano está no caminho certo.

GR: Qual a sua trajetória política até chegar ao posto de vereador mais votado da história?

Leandrinho: Eu comecei como GCM, em 1997, e de lá para cá a gente vem trabalhando. Passei por mandatos de prefeitos diferentes, já fui assessor de vereador e, a partir de 2016, decidi sair candidato. Fui eleito com 929 votos, até então o vereador menos votado, e aí viemos trabalhando, fui vice-presidente da Casa no primeiro ano e presidente em 2018. Agora fui reeleito com 5316 votos, sendo o mais votado da história de Suzano, uma coisa que me traz muito orgulho e felicidade.

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