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Usuários reclamam do PA de Biritiba Mirim, onde dizem que chegam ruins e saem piores, por conta do mau atendimento

O PA (Pronto Atendimento) de Biritiba Mirim, que passou a ser gerenciado, há cerca de um mês, pela OSS (Organização Social de Saúde) Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Bernardo do Campo - da região do Grande ABC -, voltou a ser palco de críticas e reclamações de usuários da unidade de saúde.

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Unidade médica passou a ser gerida por uma organização de saúde do grande ABC

Por Aristides Barros | Foto: Bruno Arib

O PA (Pronto Atendimento) de Biritiba Mirim, que passou a ser gerenciado, há cerca de um mês, pela OSS (Organização Social de Saúde) Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Bernardo do Campo – da região do Grande ABC -, voltou a ser palco de críticas e reclamações de usuários da unidade de saúde. À GAZETA, pacientes afirmaram que vão ao local apresentando problemas de saúde e saem de lá da mesma forma que chegam: doentes.

A denúncia foi constatada na fala do motorista Vagner Vitoriano, 36 anos, relatando que era a segunda vez que estava no PA.

“Vim sábado porque estava com muitas dores, fizeram alguns exames e fui liberado ainda passando mal. Retornei hoje porque as dores pioraram, estou muito mal”, disse o motorista, com a respiração ofegante e a voz quase inaudível.

Ele fez o exame para detectar se estava com Covid-19 e o resultado foi negativo.

“Mas, estou mal, já não consigo me alimentar há três dias. Não gosto de reclamar do serviço de ninguém, mas preciso que me curem, porque é para isso que a gente recorre a um hospital”, ponderou.

Em sua primeira ida ao PA – no sábado (19) –, o motorista relatou que chegou às 11 horas e saiu do local por volta das 16 horas. Ficou por cinco horas na unidade de saúde para nada e voltou na quarta-feira (23), quando conversou com a reportagem. “Espero ter mais sorte hoje”, disse. “Preciso ser atendido e voltar para casa bem”, concluiu.

A dona de casa Talía Soares, 23, já estava há mais de duas horas aguardando o resultado do teste rápido de Covid-19. “Falaram para eu ficar esperando e que não era para sair daqui. Quando me falaram que era o teste rápido, pensei que levaria uns 30 minutos”, falou, demonstrando espanto.

Outros moradores que preferiram não se identificar pediram que fosse feito atendimento separado das pessoas com suspeita de Covid para não oferecer risco de contágio a outras usuários que vão no PA. “Antes era feito atendimento separado e hoje está tudo misturado. A gente fica com medo de contrair a doença”, falaram.

O que dizem os envolvidos

A reportagem indagou a Prefeitura de Biritiba Mirim sobre as reclamações dos usuários. A https://portalgazetaregional.com.br/wp-content/uploads/2023/06/ed440.pngistração biritibana respondeu que “a prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, informa que o Pronto Atendimento Irio Taino funciona com dois médicos 24h por dia e a espera para resultado de exames é de aproximadamente uma hora. A unidade de saúde mantém uma pesquisa de satisfação em suas instalações para reclamações e para mais esclarecimentos e providências, o usuário pode solicitar o atendimento do coordenador responsável pelo plantão”.

O jornal também fez os mesmos questionamentos à OSS Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Bernardo do Campo, que não se manifestou até o fechamento dessa edição.

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