Da Redação / Arte: André Jesus
O tucano e prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse que pegaram pesado com ele, porque o alcaide foi levar o filho para assistir a final da Libertadores da América, no Maracanã, onde o Palmeiras venceu o Santos pelo placar de 1 a 0, e com isso levou o título. O Verdão ganhou e o prefeito paulistano, que é santista de clube e de cidade, pois nasceu em Santos, perdeu.
Perdeu a oportunidade de ficar calado, tendo em vista que o seu partido, que governa a cidade e o Estado há décadas, praticamente criou a franquia #ficaemcasa. Quando os “lideres” saem para o lazer e a diversão e pedem pra ninguém sair, fica difícil de não se criticar.
O exemplo deveria vir de cima. Lá do alto, onde estava o tucano e governador de São Paulo que fechou o Estado na fase vermelha e saiu pra se divertir em Miami. Doria, a exemplo de Covas, ficou nervosinho com as críticas nascidas dos dois péssimos exemplos, e lembrou duas situações. Primeira: “o último que sair apaga a luz”. Segunda: “Faz o que mando, mas não faz o que eu faço”.
O paulistano elegeu Covas e o paulista elegeu o Doria. Quem dos “quatro” está certo nessa história é difícil saber. Mas, a dupla tucana diminuiu o número de pessoas batendo pernas na rua ao cortar o direito de gratuidade dos idosos, forçando o grupo de risco evitar o risco de ficar doente “andando de ônibus pra cima e pra baixo”.
Estão todos xingando Covas e Doria, que estão botando as asas pra fora e virando feras diante de tantas críticas justas.
