Segurança de fachada

Dados mostram que homicídios, estupros e furtos cresceram em São Paulo; realidade grita o que o Palácio dos Bandeirantes se recusa a ouvir

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A escalada da violência no Alto Tietê escancara o fracasso da política de segurança pública do governador carioca de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Os dados oficiais da própria Secretaria Estadual de Segurança Pública não deixam dúvidas: homicídios cresceram 140% em março na região, estupros subiram 28% e furtos dispararam mais de 24%. A realidade nas ruas grita o que o Palácio dos Bandeirantes se recusa a ouvir.

Enquanto famílias choram seus mortos e mulheres vivem aterrorizadas, o governador parece ignorar deliberadamente o Alto Tietê. A única “obra” concreta entregue até agora à população foi o pedágio da Mogi-Dutra — símbolo de uma gestão que prefere arrecadar do que proteger.

Não bastasse o abandono, Tarcísio aposta em uma polícia truculenta, que mais assusta do que protege. É a segurança do marketing e da repressão seletiva, onde o cidadão trabalhador é tratado como suspeito e a sensação de insegurança cresce a cada esquina. Suzano, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes estão entre as cidades mais atingidas, mas nenhuma escapa ilesa da omissão do governo.

É preciso dizer com todas as letras: a política de segurança do governador Tarcísio não funciona. A população paga caro — em impostos, em pedágios e, agora, em sangue. E segue desamparada, sem investimento, sem presença efetiva do Estado e com promessas vazias. O Alto Tietê exige respeito. Segurança pública se faz com inteligência, presença real do Estado e compromisso com as vidas paulistas.

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