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Santuário de São José enfrenta pandemia de portas abertas ao fortalecimento da fé

O Santuário de São José, em Salesópolis, é o destino dos salesopolenses e de todos que buscam na fé em Deus o suporte para enfrentar os dias terríveis que vieram com a pandemia. Mas, nem o templo escapou do confinamento, e fechou temporariamente suas portas.

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‘Esperança e ânimo, porque, de todo o mal Deus pode tirar um bem muito maior’, diz Padre Danilo

Por Aristides Barros / Fotos: Bruno Arib

O Santuário de São José, em Salesópolis, é o destino dos salesopolenses e de todos que buscam na fé em Deus o suporte para enfrentar os dias terríveis que vieram com a pandemia. Mas, nem o templo escapou do confinamento, e fechou temporariamente suas portas.

O “recolhimento” foi para evitar grande concentração de pessoas nas missas e a dos que vão ao local para orações, confissões ou apenas sentar nos bancos para refletir sobre o que fazer diante das dificuldades vindas com a doença.

Na “quarentena”, entretanto, o Santuário não parou a assistência espiritual aos fiéis. Usou as redes sociais e a rádio da cidade na transmissão de missas e no envio de palavras de conforto aos necessitados, mantendo os salesopolenses unidos pela fé nesse momento difícil do município. O templo secular já vivenciou isso e presencia a segunda pandemia que flagela a cidade, o país e o mundo.

O ano de fundação da Igreja de São José é 1911, ou seja, a Gripe Espanhola chegou sete anos depois e nos seus dois anos de duração – 1918 a 1920 – matou cerca de 50 milhões de pessoas pelo mundo. No Brasil, o número de mortos chegou a 35 mil. No Brasil de hoje, a Covid-19 já matou mais de 240 mil pessoas em menos de um ano. É mais forte que a Gripe Espanhola, e precisa de mais vacinas para sua cura.

A fé precisa ser mais forte e injetada diariamente nas pessoas para fortalecer o espírito enfraquecido pelo medo do contágio, pelo sofrimento de já ter perdido alguém, para ajudar a levantar os acamados: a fé que cura. O Santuário de São José acolhe os necessitados de amparo espiritual que rezam pelos seus, pedem proteção e sentem no local que não estão desamparados.

O templo voltou às atividades em meados de agosto cumprindo todos os protocolos contra a doença. Limitou o número de fiéis nas missas, que são diárias. O espaço é capacitado para 400 pessoas, mas só recebe 50, mediante a distribuição de senhas. A realização das confissões, batizados e casamentos obedecem a critérios semelhantes.

Os trabalhos voltaram de forma a não comprometer a saúde física e espiritual de nenhuma das pessoas que entram no Santuário já em busca de alívio ao momento que estão passando. Os três padres: Müller (pároco), Danilo e Denis (vigários) estão lá para recebê-los e confortá-los, revigorando a fé em Deus.

Pandemia adiou os planos traçados para fortalecer o turismo religioso na cidade

A Igreja de São José foi elevada a Santuário em março de 2020, mês marcado pelo surgimento da pandemia. O fato adiou o aumento do fluxo de visitação, peregrinação e romarias, com pessoas indo ao local para cumprir promessas, incrementando o turismo religioso que já existe na cidade, porém não na escala prevista em uma situação normal, após essa nova fase da entidade religiosa.

O fluxo intenso de movimento em torno do templo elevaria a economia do município, além de projetar Salesópolis no cenário estadual e nacional, como acontece com Aparecida, uma das cidades do Brasil que é o destino de cristãos fervorosos.

A Igreja de São José atravessou a Gripe Espanhola e, cem anos depois, já Santuário, passa pela Covid-19. E vai esperar que também essa pandemia acabe, porque o tempo divino é diferente do tempo dos homens.

A frase ecoa na afirmação do religioso que conversou com a reportagem. “Esperança e ânimo, porque de todo o mal Deus pode tirar um bem muito maior. Ele espera que saíamos melhor disso tudo”, disse o Padre Danilo.

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Uma resposta

  1. Sou a Tatiana Oliveira Dias, gostei muito do seu artigo tem
    muito conteúdo de valor parabéns nota 10.

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