O Grande Pai!

Brasil, o país do futuro.

Você já deve ter ouvido a frase acima.

Infelizmente, vivemos eternamente no passado, sonhando e vibrando com um futuro que nunca chega.

Em conversa com o vereador Marcos Furlan, ele disse algo que me chamou a atenção: “É preciso ter planejamento de longo prazo, e não pensar na próxima eleição. Investimentos em educação, saúde e esporte vão gerar cidadãos mais qualificados e comprometidos com um país melhor”.

Infelizmente ele está correto, no Brasil não existe planejamento de longo prazo, todos os projetos duram no máximo quatro anos.

A palavra continuidade não subsiste, cada governante que chega quer deixar sua marca, alguns parlamentares que entram nas casas legislativas sempre estão pensando na próxima eleição, quiçá na disputa por um cargo maior.

E como a sede por cargos maiores é grande. Sempre esquecem algo fundamental, que é seu compromisso com o desenvolvimento.

Logo eles acabam abstraindo que a melhor marca que pode ser deixada é dando continuidade em projetos de pastas que estavam funcionando bem. 

Seguir ou criar um planejamento estratégico, onde o maior beneficiário será o Brasil, e não o partido A ou B, muito menos a si próprio, deveria ser regra.

Olhe o caso Chinês, alguns anos atrás eles se fecharam para o mundo, e criaram um planejamento de Nação, e olha o resultado hoje, se tornaram o segundo país mais poderoso da Terra.

O maior legado de um político não são as obras que ele começou, mas a vida das pessoas que ele mudou.

E trazer mudanças na vida de alguém, não necessariamente tem a ver com obras, mas com projetos bem fundamentados, sequência de trabalhos que estão dando certo e, principalmente, ter visão de longo prazo e saber que tudo que é feito hoje, será para seus netos desfrutarem um mundo melhor.

Somos um povo carente e temos a cultura do grande pai, diversos líderes já passaram sempre trazendo o paternalismo como pano de fundo em suas campanhas.

Acredito que é o momento de mudarmos isso. Como? Fazendo nossa parte como cidadãos em primeiro lugar, depois cobrando o Estado seu papel e, principalmente, buscando líderes que pensam em projetos de longo prazo.

E para finalizar, é preciso finalizar com a cultura de que precisamos de um grande pai, ou seja, um homem forte no comando da Nação.

A única força que precisamos para mudar o Brasil está dentro de cada um de nós.

Evolua, faça sua parte e não espere ninguém fazer o que é sua obrigação.