A mobilidade urbana da região do Alto Tietê começa a ganhar, literalmente, novos contornos. A região, historicamente vibrante na indústria, na agricultura e em diversas frentes econômicas, está sendo redesenhada com obras estruturantes fundamentais, que apontam para um futuro mais eficiente no transporte de pessoas e mercadorias.
Há menos de 15 dias, a concessão das linhas 11, 12 e 13 da CPTM, com previsão de R$ 14,3 bilhões em investimentos privados foi um primeiro passo robusto. Novas estações, reformas e ampliação do serviço prometem reduzir intervalos e conectar melhor o Alto Tietê à capital. O impacto direto será sentido na rotina de trabalhadores, estudantes e milhares de cidadãos que dependem diariamente dos trens.
Nesta semana, Suzano soube que receberá um complexo viário estimado em R$ 1 bilhão. É a maior obra da história da cidade. Já Mogi das Cruzes deve finalmente ver sair do papel a tão sonhada alça da Ayrton Senna no Taboão. São sinais claros de avanço.
Essas obras não são luxo. São base para o desenvolvimento. O Alto Tietê é forte na indústria, na agricultura, no comércio e nos serviços. Movimenta a economia do estado e merece infraestrutura à altura de sua importância. Mobilidade não é só transporte: é qualidade de vida, geração de empregos e atração de investimentos.
Por isso, calma lá: o Governo do Estado não pode ignorar um importante recado. O Alto é motor de desenvolvimento. Precisa de mais atenção, mais carinho, mais investimento. As obras são um bom começo. Mas ainda há muito trilho, muito asfalto e muita vontade para percorrer.