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Guerra de vendedores vendando nossos olhos

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O assunto dessa última semana, e não poderia ser diferente, foi o motivo pelo qual os trabalhadores do Metrô, da CPTM e da Sabesp decidiram se organizar em greve: as privatizações. Vira e mexe esse assunto retorna ao debate público, com abordagem diferente a depender do interlocutor, gerando problemáticas contradições.

De um lado uma esquerda aparentemente alérgica ao assunto, classificando o mero pensar sobre como um pecado mortal, acabando por ter de defender ineficiências que não poderiam ocorrer. Do outro, uma direita vendilhã que se recusa a entender o papel do serviço público e o caráter também social da participação do estado em diversas áreas. 

Esses embates discurssivos acabam por impedir pontuações importantes, como a heresia que algumas propostas representam à própria lógica de mercado, a exemplo da Sabesp. É simples: a venda não representaria uma abertura de mercado, onde diversas empresas poderiam passar a competir pela preferência do cliente. Representaria, portanto, a tranferência do manejo do maior bem da humanidade, em todo o estado de São Paulo, para um único grupo de pessoas decidir o destino de vida e morte dos paulistas.

No meio, uma grande imprensa comercial que se recusa a assumir o lado que escolheu, mesmo ele ficando muito claro quando classificam os grevistas como “políticos” que querem atacar a ideia “técnica” do governo. Erram. Todos são políticos.

Jornais prestam um grande desserviço quando fazem tal comparação. Todo debate é político, e como tal precisam de mais seriedade e honestidade intelectuais.

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