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Governo Federal escolhe Itaquá como ‘piloto’ de plano de Redução de Riscos

Município é um dos primeiros de SP a fazer estudo sobre áreas de risco
Técnico do Governo Federal esteve no lançamento do programa / Foto: Eduardo Borges/PMI

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Esta semana, os brasileiros se viram chocados com as imagens das chuvas torrenciais que assolam o Rio Grande do Sul, com enormes enxurradas que deixaram rastros de destruição e sofrimento, dezenas de mortos e desaparecidos. Como os fenômenos naturais extremos – cada vez mais recorrentes pelas mudanças climáticas – são incontroláveis, há apenas uma solução para evitar tragédias: o planejamento.

É com base neste pensamento que surgem iniciativas como o PMRR (Plano Municipal de Redução de Riscos), desenvolvido pela SNP (Secretaria Nacional de Periferias), do Ministério das Cidades, para levar às cidades de todo o País as condições para este planejamento. Num primeiro momento, 20 municípios foram escolhidos em todo o País como “pilotos” do projeto; em São Paulo, os agraciados foram Mauá e Itaquaquecetuba.

Na terça-feira (30), foi realizado um evento de lançamento do programa na sede da Secretaria de Educação de Itaquá, para que a equipe da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) – terceira parte da parceria – explicasse a representantes de diversas secretarias da municipalidade a forma como o estudo se dará.

A expectativa é que ele dure 15 meses, período em que essa “força-tarefa”, formada pelos técnicos da universidade e do município, fará um levantamento multifatorial, que levará em consideração não só as características geológicas da cidade, mas também socioeconômicas.

“Com essa tríade, nós vamos conseguir construir de maneira assertiva um mapeamento inovador, porque tem uma metodologia exigida pelo governo federal das universidades públicas, como, por exemplo, a Unicamp vai trazer drones com leitura a laser de umidade de solo. A gente também vai fazer a comunidade participar desse mapeamento, porque antes eles eram apenas contratados, a empresa vinha, mapeava e entregava um relatório. Agora, a gente vai ter uma outra roupagem”, explicou Renan Pereira, membro da Comissão de Enfrentamento às Áreas de Riscos de Itaquá e do Comitê Gestor Municipal do PMRR.

O coordenador-geral de Planos de Prevenção e Mitigação de Risco da SNP, Leonardo Varallo, também presente no evento, explicou que a escolha de Itaquá se deu porque a cidade tem a demanda por um plano do tipo, alto número de moradores em áreas de risco e favelas. “Com esses dados em mãos, a gente avaliou quais eram os municípios mais críticos e que teriam também a capacidade de viabilizar técnica e logisticamente o trabalho da universidade parceira”, contou.

O representante federal também garante: “Não vamos parar por aí”. De acordo com ele, existe a previsão de iniciar esse trabalho em mais 40 cidades ainda em 2024 e, até o fim do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alcançar a meta de 200 Planos.

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