A GCM de Itaquaquecetuba flagrou, na madrugada desta sexta-feira (23), uma fábrica clandestina despejando borra de alumínio no leito do Rio Jaguari, no limite entre Itaquá e Suzano. Seis homens foram detidos pela prática de crime ambiental e o proprietário do espaço recebeu uma autuação de R$ 35,3 mil. O caso foi registrado na Delegacia Central.
De acordo com a ocorrência, as equipes realizavam a Operação Guardiã Azul pela cidade quando foram acionadas por uma denúncia anônima que dava conta de um possível crime ambiental nas proximidades do rio. Prontamente as equipes se direcionaram ao local e perceberam um forte cheiro de produtos químicos em uma fábrica clandestina.
Ao entrar no espaço, os agentes flagraram seis homens praticando o descarte de borra de alumínio dentro do afluente. Os produtos químicos eram lavados com a própria água do rio e descartados direto no leito.
Além dos detidos, foi apreendido um grande aparato maquinário que era usado para fazer a lavagem do alumínio, um trator, um caminhão caçamba e uma picape. O local foi preservado para a perícia.
“O crime ambiental é devastador para toda a população. A borra de alumínio provoca o assoreamento de rios e córregos causando alagamentos. Hoje é mais um dia de prejuízo para a criminalidade”, disse o secretário de Segurança Urbana, Anderson Caldeira.
“Temos uma guarda bem equipada e que trabalha com inteligência, então essa operação reflete diretamente os investimentos realizados na nossa segurança. Itaquá tem lei e aqui a criminalidade não tem vez”, concluiu o prefeito Eduardo Boigues (PP).
Para denúncias, a GCM atende pelos telefones 153 e (11) 4753-1108.
