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Garcia se aproxima de 2º turno na reta final

À GAZETA, lideranças políticas do Alto Tietê comentaram o desempenho do governador

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Uma campanha política pode ser comparada a uma maratona: para ter sucesso o candidato precisa ter uma boa largada ou uma chegada melhor ainda. Na atual corrida eleitoral ao cargo de governador de São Paulo, quando analisadas as pesquisas de intenção de voto divulgadas ao longo do ano, há claros exemplos de ambos os casos.

O ex-prefeito da capital Fernando Haddad (PT) demonstrou, já na pré-campanha, uma ótima largada, liderando todas as pesquisas, em todos os cenários. Os números foram considerados surpreendentes para a grande parte dos analistas, levando em conta a derrota ainda em primeiro turno quando tentou se reeleger, em 2016, o fraco desempenho no estado durante o pleito de 2018 e o fato de que os paulistas nunca elegeram um candidato petista ao Palácio dos Bandeirantes.

O atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), por outro lado, tem demonstrado força só nesta reta final. Faltando apenas uma semana para o primeiro turno, o candidato à reeleição aparece empatado tecnicamente com o ex-Ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) em duas das mais importantes pesquisas, a Datafolha e a Ipespe. Na primeira, Garcia aparece com 19% e Tarcísio com 23%, enquanto na segunda eles marcam, respectivamente, 21% e 23%.

A GAZETA então procurou algumas das maiores lideranças políticas da região do Alto Tietê para entender o fenômeno. De acordo com o vereador de Mogi das Cruzes e candidato a deputado estadual, Marcos Furlan (PODE), a dificuldade que o governador teve de se colocar de uma melhor maneira no cenário eleitoral se deu por conta do pouco apelo midiático que seu nome tinha até ele assumir o cargo, após a renúncia de João Doria (PSDB) em abril deste ano.

“O governador é uma pessoa que ainda não é tão conhecida pela população, mas ainda assim está ali juntinho do segundo colocado e eu acredito que essa virada vai acontecer”, disse.

O coordenador regional do MDB, Mauro Araujo, concordou com a afirmação, mas acrescentou o fato de ele ter que lidar com os ecos da polarização nacional, entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual, Jair Bolsonaro (PL), no estado.

“Essa é a primeira vez que um governador do PSDB tem de suar a camisa para ganhar uma eleição em São Paulo. Não é uma eleição fácil, faz alguns anos que a gente vem falando sobre direita e esquerda e isso vem contaminando todo o meio político, então o governador está tendo de mostrar o trabalho dele numa eleição em que as pessoas, a mídia, não tem dado muita atenção para isso. Essa é uma dificuldade a mais, mas ele está conseguindo vencer a duras custas”, explicou.

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