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Faltando poucos meses para as eleições, PL segue embaralhando cenário em Mogi

Partido ‘não caga nem sai da moita’ em relação às eleições e trava tabuleiro político
Boy segue fazendo mistério em relação à candidatura do PL em Mogi / Foto: Divulgação

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Com o maior número de deputados eleitos em 2022, 99 dos 513 da Câmara Federal e 19 dos 94 da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), o Partido Liberal é atualmente o fiel da balança de qualquer disputa eleitoral em todo o país. Mogiano, o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, o Boy, já manifestou publicamente seu interesse direto na Prefeitura de Mogi das Cruzes em 2024; há sete meses do pleito, porém, o partido segue “sambando” para escolher um nome.

Depois de trocarem farpas durante a campanha de 2020, o atual prefeito, Caio Cunha, e Boy têm feito muito mais afagos um ao outro que qualquer outra coisa durante a atual legislatura, a ponto de Caio Cunha flertar algumas vezes com a ideia de ver seu rosto ao lado do número 22 nas urnas, mas acabou não vingando. 

Concomitante à aproximação com Caio Cunha, pipocou uma série de postulantes a candidatos, todos eles alimentados de certa forma por Boy, como o deputado estadual Marcos Damásio e o vereador José Luiz Furtado, o Zé Luiz, além da possibilidade de dar guarida ao ex-prefeito Marcus Melo, até o momento sem partido. 

A bola da vez é Mara Bertaiolli, para quem Valdemar literalmente “vestiu a camisa” com o nome dela estampado. O que tem deixado a todos confusos em relação ao apoio é que Mara não só segue filiada ao PSD, como tem aparecido em eventos e propagandas do partido, enquanto é ideia muito clara do PL lançar uma candidatura própria.

O PSD é o partido de seu marido, o ex-prefeito, ex-deputado e atualmente Conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Marco Bertaiolli, cuja saída do cenário político (articulada por Valdemar) é considerada um importante fator para o “embaralho” atual.

As idas e vindas de Boy, que tem disputas eleitorais em todo o país para se preocupar, além de lidar com todos os efeitos – positivos e negativos, a depender do momento e perspectiva – de estar ao lado de Jair Bolsonaro, têm deixado os liberais mogianos acéfalos, assim como os analistas políticos em polvorosa.

Na última semana, em entrevista ao Radar Noticioso, programa apresentado pela jornalista Marilei Schiavi na Rádio Metropolitana, Caio Cunha anunciou que se filiaria ao PP na quarta-feira (28), em Brasília, mas os planos foram frustrados por, pasmem, Boy, que supostamente contatou o presidente nacional da sigla, o senador Ciro Nogueira, para tentar impedir o ato. Esta informação também foi dada em primeira mão por Marilei.

Enquanto o maior partido – e seu presidente – vai e vem, apenas o ex-vereador Rodrigo Valverde (PT), além de Caio Cunha, confirmou a participação no pleito. É pouco provável que o partido de Jair Bolsonaro não tenha candidatura própria, também para se contrapor ao projeto petista que tanto os assusta. 

A única certeza que a população mogiana tem tido é que o PL precisa descer logo do muro e parar de tumultuar, para que possa assim fazer uma escolha.

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