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Estado anuncia seguranças em escolas, mas deixa a dúvida: onde eles estão?

Questionada, a secretaria estadual de Educação não soube informar quais escolas do Alto Tietê receberam os 37 vigilantes contratados
Medida foi posta em prática à toque de caixa após, na última segunda-feira (23), um estudante da região do Sapopemba atirar contra colegas, atingindo fatalmente uma delas
Medida foi posta em prática à toque de caixa após, na última segunda-feira (23), um estudante da região do Sapopemba atirar contra colegas, atingindo fatalmente uma delas - Foto: Marcelo S. Camargo / Governo do Estado de SP

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Nesta semana, o Governo do Estado anunciou a contratação de 1 mil vigilantes para reforçarem a segurança em escolas estaduais, na tentativa de inibir ações criminosas como os ataques que têm aumentado consideravelmente o número de vítimas no último ano. De acordo com a secretaria estadual de Educação, 774 já foram contratados, sendo 37 deles para atuar em unidades do Alto Tietê, enquanto os outros 226 estão em processo de contratação.

Para se aprofundar, a GAZETA fez à pasta os seguintes questionamentos: “Quais escolas da região receberão este reforço na segurança?” e “Quais os critérios para escolher quais escolas receberão esses profissionais ou não?”.

A resposta a eles, porém, chamou a atenção: ela não tem essa informação. Pelo menos é o que disse a assessoria de imprensa da secretaria, em ligação telefônica à reportagem.

Em relação aos critérios adotados, a resposta seguiu o que já se sabia pelo anúncio inicial, de que “as escolas foram selecionadas pelas 91 Diretorias Regionais de Ensino com base em critérios como vulnerabilidade da comunidade e convivência no ambiente escolar”. Resta, no entanto, saber quais escolas são essas.

De acordo com a própria pasta, não há uma relação de escolas onde estes supostos profissionais estão prestando seus serviços, apenas de que estão.

Segundo apurou o jornal Metrópoles, a nebulosidade da medida não se dá apenas na falta de transparência, já que não é solicitado, tampouco aplicado, nenhum treinamento específico para que esses vigilantes atuem em ambientes escolares. Sem armas de fogo, os profissionais estarão munidos de cassetetes e apitos.

O edital de contratação exige apenas o treinamento obrigatório no artigo 16 da lei federal número 7.102/83, que determina os requisitos para vigilantes comuns.

A medida foi anunciada em abril deste ano, quando um aluno matou uma professora com golpes de faca na Escola Estadual Thomazia Montoro, Vila Sônia, e foi posta em prática à toque de caixa após, na última segunda-feira (23), outro estudante, desta vez na região do Sapopemba, atirar contra colegas, atingindo fatalmente uma delas.

O espaço segue aberto para que a pasta se posicione.

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