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Embora reconheça o passado de ‘Pedrinho Matador’, família afirma: ‘Não somos assassinos’

O "ex-matador", como se auto intitulava, foi enterrado na tarde de segunda-feira (5), em Mogi das Cruzes

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No último domingo (5), o assassino em série “Pedrinho Matador” foi morto a tiros em frente à casa da família, na Ponte Grande, em Mogi das Cruzes. O homem era conhecido nacionalmente por ter cometido vários assassinatos durante a vida.

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Em vídeo publicado há dois dias, Pedrinho Matador previu morte

 

Em entrevista à GAZETA, familiares relataram o desconforto que têm passado desde domingo, e a enxurrada de críticas que têm recebido nas redes sociais. Segundo eles, comentários ofensivos como “Família do mal” e “A família devia morrer também” tem aparecido com frequência na internet depois do ocorrido.

Os familiares optaram por não se identificar para preservarem a imagem, mas contaram que Pedrinho, após sair da cadeia, era uma boa pessoa e que amava a família.

“A gente conheceu um Pedrinho que tem coração, que brincava com as crianças, que ajudava o próximo. Ele estava sempre ajudando a distribuir comida para os moradores de rua. Independente do que ele teve no passado, dos crimes que cometeu, ele foi preso e pagou pelo que fez.”

De acordo com uma prima próxima de Pedrinho, ele não gostava de comentar sobre seu passado e dizia que se pudesse voltar atrás, não faria nada do que fez.

Ainda segundo os familiares, além da dor da perda, eles precisam lidar com os comentários maldosos na internet.

“Nós estamos tendo que lidar com a dor da perda e a dor de abrir o Facebook e ver as pessoas criticando, julgando e comparando a família com o passado dele. As pessoas precisam entender que nós não vivemos o passado dele, nós fomos nos aproximar e ter a oportunidade de conviver com ele depois dele sair da cadeia”, explicou a familiar.

 

Enterro

Durante o enterro, que aconteceu na tarde de segunda-feira (5), a psicanalista Isa Toledo, que acompanhou Pedrinho no último ano e escreveu o livro que conta a sua história de vida, se mostrou muito abalada e conversou com a equipe. “Não era a hora dele ainda. Ele tinha começado a viver agora, estava feliz com o primeiro volume do livro, ele iria escrever o segundo”, comentou Isa.

Nazaré Rodrigues, irmã de Pedrinho, desabafou como era a convivência com o irmão e a saudade que fica: “Ele sempre foi muito cuidadoso com os irmãos, estava sempre alegre. Ele veio pra Mogi para gravar o documentário sobre a vida dele e estava muito animado. Ele vai fazer muita falta.”

 

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