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Desigualdade Social

Foto: Divulgação

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A desigualdade em nosso país é tão grande, não precisa ser estrangeiro para ver que vivemos na Belíndia.

Basta andar pelas ruas dos grandes centros: ao mesmo tempo em que nos deparamos com carros avaliados em meio milhão de reais, é possível visualizarmos pessoas passando fome.

Qual a origem dessa chaga? Inúmeras, e falta de educação é uma possibilidade. Ensino de qualidade por aqui é para a elite da elite.

Novamente decepcionamos na avaliação do PISA. Na tabela geral, o Brasil está na 61ª posição, a Servia está no 40° lugar, o Vietnã ocupa a 34ª posição, já a Letônia é a 23ª colocada, até a Colômbia está em nossa frente!

O que todos esses países têm em comum?  Suas economias são menores que a brasileira, que atualmente ocupa o 9º lugar no ranking mundial. A Letônia, por exemplo, tem um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 40 bilhões (FMI, 2022).

Renda

Um estudo conduzido pela Tendências Consultoria apresenta as seguintes informações:

Classe A: 2,8% (renda mensal domiciliar superior a R$ 22 mil)

Classe B: 13,2% (renda mensal domiciliar entre R$ 7,1 mil e R$ 22 mil)

Classe C: 33,3% (renda mensal domiciliar entre R$ 2,9 mil e R$ 7,1 mil)

Classes D/E: 50,7% (renda mensal domiciliar até R$ 2,9 mil)

De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário mínimo ideal para uma família seria de R$ 6.528,93.

Mundo

Ao compararmos com o cenário mundial, percebemos o quão distante da realidade e pobre o Brasil se encontra. Atualmente, nossa renda mensal é apenas US$ 678,00.

Enquanto isso, na Espanha, que é a 5ª maior economia da Europa, a renda média mensal é de US$ 2.640,00 (R$ 13.200,00). Ou seja, o que seria considerado classe média ou até mesmo “rico” no Brasil é o padrão mínimo na Europa.

Essas duas constatações levam a uma mesma conclusão: ainda estamos presos aos moldes do regime escravocrata, onde 50% da população se declara como sendo negra e temos exatamente metade da população vivendo com uma média mensal de renda de R$ 2.900,00.

A essas pessoas é concedido apenas o direito de se alimentar, e de maneira insuficiente, é preciso dizer.

Crescimento econômico

No terceiro trimestre de 2023, registramos um crescimento de apenas 0,1%. Em uma análise global desse número, ficamos abaixo da Nigéria (2,6%), China (1,3%) e México (1,1%).

No entanto, tudo está bem, nosso vice-presidente, Geraldo Alckmin, está satisfeito com esse crescimento.

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Economista formado na PUC/SP

Reportagens - 35
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