Search
Close this search box.
Search
Close this search box.

Com investimento milionário, CPTM inicia a reforma da estação Aracaré

Com reformulação total, Itaquá celebra a primeira obra na estação em 74 anos; secretário estadual explica demora

Receba as novidades direto no seu smartphone!

Entre no nosso grupo do Whatsapp e fique sempre atualizado.

Na manhã de quinta-feira (22), a população de Itaquaquecetuba viu ser dado um dos passos mais importantes para a realização do antigo sonho de ter mais conforto e eficiência nas estações de trem da cidade, quando foi oficialmente iniciada a reforma da estação Aracaré. Hoje parte da linha 12-Safira da CPTM, a parada tem 74 anos de história, sendo esta a primeira vez que será reformada.

Com o investimento de R$ 49,6 milhões por parte do governo estadual, a obra contempla uma verdadeira reformulação na estrutura. Serão instalados elevadores, nova passarela para pedestres, rotas táteis e sinalização em braile, novo saguão de entrada e alterações na plataforma para diminuir o vão que a separa dos trens durante o embarque.

A estimativa é que, por sua complexidade, os trabalhos sejam concluídos em dois anos e em parte do período a estação terá de ficar fechada. Quando isso ocorrer, serão disponibilizados ônibus para fazer a integração entre as estações Itaquaquecetuba e Calmon Viana de forma gratuita.

O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Marco Antonio Assalve, questionado pela GAZETA sobre a demora para que esta antiga demanda do povo itaquaquecetubense fosse atendida, destacou a alta demanda de manutenção e reformas a malha ferroviária paulista. “É uma estação antiga, dos anos 1950, mais de 70 anos, então a gente tem consciência de que precisava ser feito alguma coisa, só que tem tanta coisa para se fazer na ferrovia… Ela é centenária”, disse.

Um dos responsáveis pela conquista das reformas nas três estações de Itaquá – na “Eng. Manoel Feio”, já iniciada, na “Aracaré” e na “Itaquaquecetuba”, prevista para começar ainda neste ano –, o deputado estadual e atual presidente da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), André do Prado (PL), falou sobre a dificuldade de tirar os projetos do papel, principalmente considerando o montante de aproximadamente R$ 200 milhões necessários para as obras.

“Se a gente fosse reformar uma estação e não as outras, iria gerar um transtorno muito grande entre a população. Então, para fazer as três, é um pacote muito grande, R$ 200 milhões, não é uma coisa simples de tirar do papel, técnica, https://portalgazetaregional.com.br/wp-content/uploads/2023/06/ed440.pngistrativa e financeiramente, mas com luta e força política o Governo entendeu como é importante. Basta olhar para as estações que a gente vê que era para ter sido feito há muitos anos”, disparou.

Para Eduardo Boigues (PP), prefeito de Itaquá, a causa da demora passa também pela falta de “vontade política”. De acordo com seu diagnóstico, faltou às gestões passadas a capacidade de agir em diferentes frentes: “O que eu vejo e sempre senti desde que assumi, é que os outros prefeitos que por aqui passaram não tiveram essa preocupação. Um as vezes olhou só para asfalto, outro só para outra situação, e isso aqui foi sendo deixado de lado. Faltou gestão, faltou trabalho, faltou colocar Itaquaquecetuba no mapa político do estado e do Brasil.”

Compartilhe com Todos!
Facebook
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fique Informado!

Siga a Gazeta

Leia Também

Publicidade