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MOGI 462 ANOS

A mais de mil metros de altitude em relação ao nível do mar, ponto turístico proporciona vista exuberante em 360º da região do Alto Tiete | Foto: Bruno Arib

Pico do Urubu atrai turistas de diversas cidades da Grande SP

Seja para pedalar montanha acima, desafiar o folego em uma trilha em meio à mata ou apenas passar um dia em família apreciando a vista da Serra do Itapety, motivos não faltam para visitar o Pico do Urubu, um dos principais pontos turísticos da cidade de Mogi das Cruzes. Localizado a 1.163 metros de altitude em relação ao nível do mar, o ponto mais alto do município proporciona ao visitante uma vista deslumbrante a todo o redor. Em dias de tempo aberto e céu claro, é possível avistar os montes no alto da Serra do Mar; os vales que levam até São José dos Campos; os paredões cobertos de vegetação da Serra da Mantiqueira e o contraste com a poluição que emana pelo céu da capital paulista e forma uma vasta mancha cinza graças à densidade de gases emitidos pela metrópole. Entretanto, voltar os olhos a oeste de Mogi das Cruzes revela também um exuberante pôr do sol àqueles que buscam uma bela vista para encerrar o passeio no alto da montanha. Essa é uma das principais atrações para Victor Mota, que atravessou a Região Metropolitana de São Paulo e viajou da cidade de Osasco a Mogi com amigos para desfrutar de um dia no Pico do Urubu. “Viemos porque gostamos de fazer trilhas. Vir aqui já virou um escape”, diz o osasquense. Também do outro extremo da Grande São Paulo, o casal Thainá Mendes e Vinícius Almeida saiu de Itapecerica da Serra para conhecer o atrativo turístico. “Chamou a atenção a mescla de ambientes”, diz Vinícius, que preferiu utilizar um carro de aplicativo para percorrer os cerca de 7 quilômetros de distância e os 424 metros de elevação entre a estação Estudantes da CPTM e o alto da Serra do Itapety. “Acabou que a gente não fez trilha para subir. Só vamos fazer a trilha para descer”, afirmou. Desbravar o pico pela primeira vez não é exclusividade pra quem mora distante de Mogi das Cruzes. Egilson Moreira, que há um ano reside na cidade, afirmou ser a primeira vez que leva sua esposa e dois filhos para conhecer o local. “Já ouvia muito falar, mas é a primeira vez que eu venho com a minha família para conhecer esse ponto turístico de Mogi. Às vezes a gente sai para explorar fora e não conhece muito da cidade”, revelou. O mogiano se disse impressionado com a diversidade de público e tribos que frequentam o Pico do Urubu e destacou a estrutura do atrativo.   Mountain Bike Visitar o Pico do Urubu é se deparar com dezenas de pessoas enfrentando a subida monte acima de bicicleta. Para o mogiano Pedro Bianguli, que frequentemente pedala pela cidade, o desafio de subir a montanha e ter a recompensa com a vista do lugar é motivacional. “Poucos lugares têm essa visão que tem daqui”, diz. Ele destaca ainda a estrutura do local e do acesso. “Se você considerar, de uns quatro anos para cá, está bem melhor. Já tem umas barracas vendendo as coisas”, exemplifica. Também acostumada a subir o Pico do Urubu de bicicleta ou na caminhada, Suzana Negreli teve que adaptar os planos devido a uma lesão no braço e foi de carro com os amigos Liliane e Jair fazer um piquenique pela manhã. A mogiana aponta a paz e a tranquilidade que o local proporciona para passar momentos relaxantes. “Eu gosto daqui por causa do sossego e da visão. A visão é maravilhosa”, revela. Pilotos de parapente colorem o céu de Mogi Além de turistas em busca de Ecoturismo, atividades físicas ou um dia em família, o Pico do Urubu é também destino de fascinados por adrenalina que se utilizam de sua topografia para realizar voos com parapente sobre a cidade. Os integrantes do Mogi das Clube de Voo Livre (MCVL) realizam decolagens a partir do ponto turístico há mais de 30 anos e desfilam suas velas coloridas pelos ares da Serra do Itapety e redondezas. De acordo com o presidente do MCVL, Léo Elias da Cruz, a altitude do lugar somada às correntes de ar que passam por alí garante excelentes condições para a pratica do esporte. Além disso, até o animal que batiza o alto da montanha tem papel decisivo na realização dos voos. “O urubu é preguiçoso, não gosta de bater asas. Então, eles utilizam as correntes de ar para ficar planando sobre o pico. São essas correntes que a gente também utiliza. Quando eles estão lá rodando, significa que está favorável ao voo”, explica o piloto. Léo diz ainda que, a depender das condições, a viagem pode ser ainda mais duradoura. “Já teve piloto que saiu daqui e voou até Pouso Alegre, em Minas Gerais”, revela. As decolagens de parapente a partir do Pico do Urubu são uma atração a parte do local e faz os olhos brilharem de quem permanece em solo observando o planar dos parapentistas. Afinal, a atividade não é para qualquer um. O presidente do clube explica que é preciso treinamento rigoroso para realizar um voo solo com a segurança exigida. Para os mais destemidos, no entanto, existe a oportunidade de realizar voos duplos, com pilotos experientes e especializados diretamente a partir do Pico do Urubu. Tem coragem? Confira o vídeo com salto duplo no Pico do Urubú, em Mogi das Cruzes Confira mais imagens do Pico do Urubu, em Mogi das Cruzes

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Vicente Ferreira construiu sua história empreendedora na cidade e fez um samba para homenagea-la. Também escreveu um livro com sua biografia | Foto: Bruno Arib

Amor pela cidade virou samba em homenagem de poeta ao município

Morador de Mogi das Cruzes há mais de 60 anos, o poeta Vicente Ferreira se auto intitula mogiano de coração. Vindo do interior de Minas Gerais no fim da década de 1950, o aposentado construiu sua história de vida na cidade e observou as transformações da aniversariante da semana. Aos 82 anos de idade , o poeta enfrentou as dificuldades de chegar a um novo lugar e cresceu, junto a Mogi, atuando em diversas atividades ao longo dessa trajetória. Foi ajudante de pintor, operário da estrada de ferro, ajudante de limpeza em agência bancária, auxiliar fabril até encontrar em sua companheira, uma sócia para empreender. Aparecida da Silva, a dona Cida, com que compartilha a vida há mais de 40 anos; Adquiriram a Lanchonete Flexa de Ouro num tradicional endereço da cidade, a Rua Princesa Isabel de Bragança, onde hoje está instalado o 1º Tabelião de Notas e Protestos. Foram 12 anos à frente da lanchonete. Período no qual a sociedade comercial transformou-se em parceria de vida. O gosto pelo atendimento ao público aumentou e o casal ingressou em uma nova empreitada. Na Rua São João, o Cantinho Nordestino foi o novo desafio nessa trajetória, ainda nos anos 90. Ficaram a frente do negócio por um tempo, mas dificuldades de saúde levaram, mais uma vez, Vicente Ferreira e Aparecida da Silva a transformar sua história e contribuíram novamente no desenvolvimento da cidade ao ingressar no mercado imobiliário. Agora eram empreiteiros construindo e comercializando imóveis em Mogi. A atividade empresarial segue até hoje, mas a grande paixão de Vicente é a produção cultural. “Desde os tempos de roça”, diz o poeta ao ser questionado de onde surgiu o gosto pela musica e poesia. “Acordava cedo para ir cuidar da lida com os bois e vacas, era um lugar muito frio e naquele trabalho solitário cantar me distraia e dava forças para seguir˜”, relembra-se o octogenário. Explica que, ainda adolescente, formou uma dupla sertaneja com um primo e se apresentava aos sitiantes da região aos sábados. ˜Eles adoravam. “Em dias de cantoria todos acompanhavam até tarde da noite”, confidencia Vicente. Seja em atividade empresarial ou no trato com a cultura, a história desse migrante que fugiu das dificuldades do interior e conquistou seu empoderamento de vida na grande cidade é riquíssima. Tamanha a vitória, essa trajetória virou um livro. “O menino dos pés rachados”, lançado em 2015, com dezenas de poemas escritos por Vicente Ferreira e a biografia de um mogiano de coração, que viu ao longo de décadas as transformações e oportunidades que a cidade viveu. Como retribuição, gravou um samba como homenagem aos anos que viveu e vive em Mogi das Cruzes. Confira o vídeo com o samba de Vicente Ferreira à cidade.

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Refúgio em Mogi reserva conexão com a natureza em meio à Mata Atlântica

Seja ao caminhar por uma curta trilha autoguiada ou navegar por quilômetros de águas calmas e cristalinas, o Parque das Neblinas, área de reserva ambiental da empresa Suzano localizado entre as cidades de Mogi das Cruzes e Bertioga, é um convite à reconexão com a natureza e contemplar as belezas naturais da Mata Atlântica. Criado em 2004, o parque contem 7 mil hectares de área e possui mais de 1200 espécies de fauna e flora identificadas. Em média, são 4 mil visitantes por ano. Chegar já é um atrativo. A estrada de acesso que parte do centro do distrito de Taiaçupeba, em Mogi das Cruzes, já apresenta ao visitante a riqueza natural e introduz às atividades de contato com o bioma local. São cinco trilhas autoguiadas disponíveis que variam de 30 minutos a quatro horas de percurso, e percorrem diversas áreas do parque nas quais o visitante tem contato direto com plantas nativas da região da Serra do Mar. Há previsão de inauguração de mais uma trilha em breve, ampliando as possibilidades para se apreciar as belezas locais. De acordo com a analista ambiental Cleia Araújo, a experiência de caminhar junto à natureza é revigorante. Além disso, ela explica que a experiência de visitação ao parque vai além do simples ato de passear em meio à natureza. “Mesmo nas trilhas autoguiadas, a gente tem uma equipe para recepcionar, para orientar e passar um pouco mais conhecimento para as pessoas e, também, um pouco mais de segurança”, revela. O Parque das Neblinas oferece, também, a oportunidade de realizar trilhas monitoradas, com um guia local que oferece todo o suporte e informação. Com a contratação do serviço, é possível ainda percorrer a Trilha do Mirante, que brinda àqueles dispostos a superar os 11 quilômetros de percurso com uma linda vista da orla do litoral de Bertioga. Outra opção é a Trilha da Pedra Riscada, com 10 quilômetros de caminhada, que presenteia o visitante com duas áreas propícias ao banho como recompensa pelo desafio. Para contratar guias das trilhas monitoradas, o parque condiciona a formação de um grupo mínimo de cinco pessoas. Além de caminhada, a visita pode proporcionar outras atividades em meio à natureza, como pedalar pelas trilhas e estradas do parque. Seja com a bicicleta própria ou alugada por uma empresa parceira, a prática do ecociclismo tornou-se mais um atrativo. Águas Cristalinas  Tão límpidas que é possível bebê-las diretamente de seu curso, as águas calmas do Rio Itatinga atravessam pela área de reserva e possibilitam uma experiência deslumbrante. Ao fim da trilha da Cachoeira do Sertão, uma área destinada para o banho no rio refresca o corpo e o espírito do visitante. Mas é o passeio de canoagem contemplativa ao longo do Itatinga que faz os olhos saltarem às belezas da vegetação nativa da Serra do Mar. Para uma experiência completa, o Parque das Neblinas conta ainda com uma área destinada ao acampamento. Cleia Araújo explica que o espaço foi pensado para ter o mínimo impacto possível ao meio ambiente. A analista ambiental revela ainda o valor de estar envolvida com a preservação da natureza e de poder oferecer esse contato a quem não está muito acostumado. “É recompensador você saber que você está trabalhando por algo que faz diferença na vida das pessoas que promove um bem-estar; que tem uma importância muito grande”, considera. O Parque das Neblinas fica na Rodovia Prefeito Francisco Ribeiro Nogueira, Km 85, e funciona de terça a domingo. Para visitar o parque é necessário realizar agendamento prévio. Os valores da visita partem de R$ 45,00 (trilha autoguiada). Para fazer sua reserva ou consultar todos os valores, entre em contato pelo e-mail parquedasneblinas@ecofuturo.org.br ou pelo telefone 11 4724-0555. Mais informações, acesse: https://abre.ai/eTMS.   Confira mais imagens do local:       

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