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Caio Cunha lamenta ‘solidão’ na briga contra pedágios, mas mantém posição

Prefeito diz que irá 'até as últimas consequências' e Estrada do Pavan pode se tornar 'arma'
Foto: Divulgação

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O debate sobre a implantação ou não de pedágio na Mogi-Dutra – depois, também na Mogi-Bertioga – concerne a toda a região do Alto Tietê, mas acaba por preocupar com muito mais intensidade a população de Mogi das Cruzes, que seria a mais afetada pelas cobranças. Esse é o principal argumento utilizado pelo prefeito Caio Cunha (PODE), na sua resistência ao projeto.

Em coletiva de imprensa concedida na terça-feira (30), ele, ao ser questionado pela GAZETA, reafirmou sua posição: “Enquanto tiver fôlego, sangue, suor e lágrimas, a gente vai lutar contra o pedágio.”

A afirmação se contrapõe ao sentimento de “guerra perdida” difundido entre os críticos do projeto, principalmente depois que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), literalmente bateu o martelo no leilão que concedeu o Lote Litoral Paulista ao consórcio liderado pela CBI (Companhia Brasileira de Infraestrutura).

Caio Cunha, contudo, se mantém resignado. “O leilão é um rito, a empresa ganhou, mas os processos que nós apresentamos ainda estão correndo, então a gente tem essa esperança e esse trabalho contínuo, não só de convencimento, mas também de defesa jurídica”, disse.

Por funcionar no modelo de PPI (Programa de Parcerias em Investimentos), o consórcio vencedor tem de fazer uma série de investimentos nas cidades “afetadas”, como, por exemplo, obras previstas na Estrada do Evangelho Pleno, também conhecida como Estrada do Pavan. Para que este trabalho inicie, porém, é necessária a assinatura da prefeitura, o que Caio Cunha encara como “o pulo do gato”.

“Como eles podem falar que vão fazer uma obra numa via que não é estadual?”, questionou. A GAZETA questionou a Secretaria Estadual de Parcerias em Investimentos sobre o tema, mas, até o momento da publicação, não obteve respostas.

SOZINHO – Ao falar sobre o tema, o prefeito mogiano questionou o esvaziamento das “trincheiras“ contra a implantação do pedágio:

“Interessante como as coisas mudam. Em 2021, todo mundo era contra, só que aí o negócio muda. O Tarcísio, atual governador, que em campanha veio aqui e disse que não instalaria o pedágio e o mogiano acreditou nele, ressuscitou o projeto, e a gente vê alguns players, que seriam importantes para defender a cidade, em silêncio.”

Em seguida, disparou: “Será que é a política do quanto pior, melhor? Parece que, se o pedágio sair na gestão do Caio Cunha, é um prejuízo para ele, mas não. É um prejuízo para a cidade. Vamos deixar de ser burros.”

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