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Brasil, o país dos tributos

Se o governo tem o lema de acabar com a fome, uma boa saída seria começar reduzindo a carga tributária dos itens de primeira necessidade
Foto: Divulgação

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Decidi realizar um exercício simples, porém, negligenciado por quase todos. Obtive uma tabela com os impostos de vinte e um produtos indispensáveis e simulei uma compra para um período de quinze dias. Em seguida, reduzi em 50% esses impostos na mesma lista, resultando, ao final, em uma diferença de 15% em benefício do consumidor.

Fiquei surpreso ao constatar que produtos como açúcar, creme dental e papel higiênico sofrem uma tributação de 40% sob o seu valor. Enquanto isso, o leite, café, óleo e margarina estão sujeitos a uma tributação básica de 33%. Por sua vez, arroz, carne e feijão são tributados em 18%.

A lista se torna mais assustadora quando consideramos que estamos falando de produtos essenciais, presentes em 100% das despensas dos brasileiros.

Ao finalizar os cálculos, percebe-se que a redução de 50% nos impostos da tabela resultou em uma economia de 15% em relação à tabela completa.

Essa porcentagem pode parecer baixa, mas para um país que tem um salário mínimo em R$ 1.412,00 representa quase 30% da renda do consumidor base.

Nosso governo tem um lema que é acabar com a fome nesse país, uma boa saída seria começar reduzindo a carga tributária presente nos itens de primeira necessidade da cesta básica.

Dessa maneira a fome seria atacada, segundo o Dr Angelo Paschoini: “É preciso que o governo reveja sua política tributária e adote medidas que aliviem a carga tributária brasileira sobre os itens essenciais, estimulando o consumo e a produção.”

Seguindo esse raciocínio, automaticamente teríamos uma maior demanda que acarretaria na necessidade de novas contratações. Além da fome,  também estariam sendo gerados empregos.

Inflação

De acordo com o IBGE, encerramos o ano de 2023 dentro das expectativas com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA15), registrando um aumento de 4,72%.

Acredito que parte desse êxito deve ser atribuído à manutenção da taxa Selic em níveis elevados, como forma de desestimular a economia e, consequentemente, combater a inflação. O ano começou com uma taxa de 13,75% e, após quatro cortes consecutivos no segundo semestre, finalizamos o ano de 2023 com uma taxa de 11,75%.

Penso que houve uma redução nos preços por meio do consumo, ou seja, as famílias consumiram menos, o que resultou em uma queda nos preços.

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Economista formado na PUC/SP

Reportagens - 35
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