Para entidades a medida é necessária para manutenção do setor, ressalta a presidente de Mogi das Cruzes
Da Redação / Foto: Divulgação
As associações comerciais que compõe a Região Administrativa 3 Alto Tietê da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) se uniram para solicitar às prefeituras dos municípios a redução de tributos e o parcelamento das dívidas. A proposta foi apresentada durante reunião virtual realizada nesta quarta-feira (10). A criação de Conselhos Empresariais Femininos também entrou na pauta.
Os representantes da RA 3 defendem que a readequação de tributos, como a redução do ISS (Imposto Sobre Serviços), parcelamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), além da criação de um programa de refinanciamento de dívidas são imprescindíveis para a sobrevivência do comércio, que enfrenta os impactos da fase vermelha do Plano São Paulo.
A presidente da ACMC (Associação Comercial de Mogi das Cruzes), Fádua Sleiman, ressalta que juntas as entidades tem mais força para reivindicar melhorias para o setor. “O comércio do Alto Tietê é muito forte e atuamos interligados. Precisamos unir forças em busca de apoio, somos um dos maiores empregadores da Região. Vamos reforçar a necessidade da vacinação em massa, pois só assim poderemos retornar a trabalhar sem impedimentos”, acrescenta.
No início do mês, a presidente se reuniu com o secretário de Desenvolvimento de Mogi, Gabriel Bastianelli, e fez reivindicações para redução de tributos, nesta semana, o prefeito Caio Cunha anunciou a prorrogação do pagamento do IPTU. As parcelas de abril, maio e junho foram remanejadas para outubro, novembro e dezembro.
De acordo com Fádua, a decisão da https://portalgazetaregional.com.br/wp-content/uploads/2023/06/ed440.pngistração municipal é um primeiro passo para criar os mecanismos que propiciem a manutenção dos comércios e consequentemente dos empregos. “O setor enfrenta o pior momento desde o início da pandemia, estamos com dificuldade para manter a folha de pagamento. Sem estes reajustes fica muito difícil para sustentar os negócios”, afirma.
Sobre a implantação de Conselhos Empresariais Femininos, Fádua lembra que a ACMC foi pioneira. “Nosso Consef tem 26 anos, as mulheres estão à frente de boa parte dos empreendimentos e necessitam de apoio, especialmente neste momento”, destaca.
A presidente fez um apelo para que as pessoas continuem seguindo os protocolos sanitários, como uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos.