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Após agressão à estudante trans em Mogi, Educação de SP traça plano de ação sobre a temática LGBTQIAP+

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Estudantes que usam nome social em todo Estado estão sendo mapeados para que seja realizada uma escuta ativa das demandas

Da Redação / Foto: Diretoria de Ensino de Mogi das Cruzes

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) promoveu um encontro, na tarde desta segunda-feira (14), na Escola Estadual Galdino Pinheiro Franco, em Mogi das Cruzes, com o objetivo de traçar um plano de ação sobre a temática LGBTQIAP+. A ação acontece cerca de uma semana após uma aluna transexual ser espancada dentro da escola estadual, em Mogi.

Participaram da reunião, a primeira diretora transexual da rede estadual, Paula Beatriz, a primeira deputada transexual de São Paulo, Erica Malunguinho, representantes da APEOESP e do Fórum LGBT de Mogi das Cruzes, psicólogos, diretores, dirigente de ensino e representantes do Conviva.

Na atividade, foram debatidas e pré-definidas algumas ações pautadas nas causas LGBTQIAP+, de forma pontual na escola e também de maneira macro, envolvendo a unidade escolar e a comunidade, de forma centralizada e voltada para toda a rede estadual de educação de SP.

“Uma das nossas ideias é criar uma formação continuada para os profissionais da educação de SP que seja voltada exclusivamente para as questões que envolvem as pautas LGBTQIPA+, a exemplo da Trilha Antirracista desenvolvida pela Pasta e que traz à tona temas atuais para combater toda e qualquer forma de discriminação racial”, explica Henrique Pimentel, Chefe de Gabinete da Seduc-SP.

Paralelo a isto, será realizado, dentro da próxima semana, um mapeamento dos estudantes que usam nome social em todo Estado para que seja realizada uma escuta ativa das demandas e uma avaliação a respeito de como a rede estadual está acolhendo este público, assim como o que a Pasta pode fazer para ajudar com melhoria da qualidade de
vida de estudantes dentro das escolas. Também ficou definido o uso dos Clubes Juvenis da escola para apoiar a abordagem do tema com os estudantes e também a conscientização junto aos professores.

Em relação à ocorrência da última semana, a Pasta esclarece que a aluna agredida está em casa, por decisão dos pais e responsáveis, e não terá prejuízo em sua aprendizagem, tampouco ficará sem a garantia do direito à educação. A ela e aos seus familiares foi dada a opção de escolha entre continuar na EE Galdino Pinheiro Franco ou a transferência para outra unidade estadual.

Enquanto a família avalia a melhor alternativa, a estudante seguirá acompanhando as aulas via Centro de Mídias SP, acessível pela TV, celular ou computador. Já está disponível para a aluna, assim como para os outros estudantes envolvidos na ocorrência, o serviço dos Psicólogos da Educação, do Programa Conviva.

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