Apesar das incontáveis demonstrações climáticas de que as condições ideais para a vida humana na Terra estão com os dias contados, o fim ao qual fazemos referência neste texto é apocalíptico apenas aos políticos que, daqui a pouco mais de um ano, terão seus destinos decididos pelo povo que juraram representar em 2020.
Neste mês de setembro, os eleitos de todo o Brasil às Prefeituras e Câmaras Municipais no último pleito completam mil dias de mandato, marca simbólica para que os munícipes analisem os resultados de suas ações – ou inações – e, exatamente por isso, os próprios iniciem suas jornadas de promessas, a Deus e aos homens.
Há analistas que classifiquem as eleições de 2024 como favoráveis a candidatos à reeleição, pela melhora econômica nacional pós-pandemia; outros, o contrário, por conta do maior espaço para campanhas de opositores. Fato é: cada cabeça, uma sentença.
No Alto Tietê, 8 dos 10 ocupantes de prefeituras poderão se candidatar novamente, cada um deles enfrentando conjunturas completamente diferentes. Há de se considerar também, para além das avaliações dos mandatos, a capacidade dos opositores.
Aos legislativos, as urnas foram impiedosas na região, reelegendo apenas 38% dos vereadores. Resta o questionamento: os 62% de novatos fizeram jus? A pouco mais de um ano das eleições, há muito mais perguntas que respostas.
A política é um jogo perigoso e, acima de tudo, volátil. A única certeza é que ele já começou a ser jogado, resta achar seu lugar no tabuleiro. Preparem-se.