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Ano muda, mas guerra entre EDP e poder público de Itaquá continua

Logo na primeira semana do ano, Procon teve de notificar e ameaçar multa à empresa

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A cidade de Itaquaquecetuba iniciou o ano de 2023 assistindo à continuidade de uma briga que parece não ter data para terminar. Já na primeira semana do ano, mais precisamente no dia 6 de janeiro, o Procon itaquaquecetubense enviou uma nova notificação à companhia de energia elétrica EDP, que presta serviços ao município.

De acordo com o documento, ao qual a GAZETA teve acesso, foram feitas novas denúncias por moradores, desta vez do Jardim Campo Limpo, de danos na iluminação pública de sete vias do bairro depois de, no dia 3, a empresa realizar uma substituição de postes na região. Acontecimentos como este têm sido comuns na cidade, o que tem enfurecido autoridades de todos os escalões da municipalidade. Este, somado à demora de três dias da EDP para resolver o problema, foi o motivo que levou o órgão a tomar tal providência.

No texto, que tem três páginas, o Procon relembra de forma veemente a responsabilidade da concessionária para com a adequação dos postes, assim como a “regular integridade dos itens que fornecem a iluminação pública”, ressaltando que o não cumprimento desta obrigação reflete inclusive em questões de segurança. 

O órgão também deu um prazo de 24h para que a EDP prestasse os esclarecimentos sobre o caso, sob pena de multa caso não o fizesse, o que não foi necessário, já que a empresa atendeu à demanda a tempo, segundo a prefeitura.

Questionado, o secretário de Governo itaquaquecetubense, Marcello Barbosa, acrescentou que, além da ineficiência na prestação de serviços, a falta de comunicação clara entre a companhia e o poder público tem contribuído para a crescente tensão. De acordo com ele, a intenção da https://portalgazetaregional.com.br/wp-content/uploads/2023/06/ed440.pngistração municipal é de endurecer ainda mais.

“Hoje nós temos um problema com a EDP que é: nós fazemos os questionamentos, ela melhora de imediato e depois continua cometendo os mesmos erros. Nosso posicionamento é de fiscalização bem rígida nesse período e, inclusive, vamos fazer um balanço do que a EDP se comprometeu e não cumpriu em 2022, para que seja cobrado em 2023”, disparou.

RESULTADOS – Além do Procon e da prefeitura, a Câmara dos Vereadores também tem somado esforços contra a prestadora de serviços, inclusive com a criação de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) – equivalente municipal a uma CPI – para investigar as supostas irregularidades. 

No entanto, a pressão aparentemente tem surtido um certo efeito. Segundo apurou a GAZETA com fontes de dentro do legislativo itaquaquecetubense, apesar dos problemas continuarem, a EDP nomeou uma de suas colaboradoras para atender, com exclusividade, às demandas dos parlamentares.

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