09/02/2025
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A que preço?

O governo de São Paulo concluiu, na Bolsa de Valores B3, a privatização da Sabesp, mas deixou ainda mais perguntas

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O governo de São Paulo concluiu na terça-feira (23), na Bolsa de Valores B3, a privatização da Sabesp. Na operação, o Estado vendeu 32% dos papéis da companhia por R$ 14,7 bilhões. Agora, o povo paulista, que possuía 50,3% da empresa, detém apenas 18,3%.

Com a privatização, o governo antecipa, de 2033 para 2029, as metas de universalização do saneamento no estado de São Paulo, e o Plano Regional de Saneamento Básico, que prevê investimentos R$ 69 bilhões até 2029 para levar água potável, tratamento e coleta de esgoto para toda a população.

Deixando de lado as questões técnicas, e muito suspeitas, do processo de privatização, como o fato de uma única empresa, totalmente inexperiente no setor, como a Equatorial, se apresentar sozinha na disputa, há muitos questionamentos a fazer após a venda da Sabesp.

A forma totalmente açodada pela qual se deu o processo é uma das principais. Que interesses movem o governador Tarcísio a correr tanto com a privatização? O que ganha o povo paulista com a Sabesp nas mãos da iniciativa privada, que não poderia ser feito por uma empresa do porte da Sabesp?

E como ficam as prefeituras que tinham contrato com a Sabesp, com duração de 20 ou 30 anos? Que segurança elas têm de que a nova empresa conseguirá honrar os acordos? E por fim, a explicação estaria nas eleições de 2026, com o governador de olho na corrida presidencial? São respostas que só teremos em alguns meses ou anos. A que preço, ninguém sabe.

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