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A educação traz desenvolvimento?

As oportunidades de ascensão social estão ligadas às variações econômicas do mercado; a educação é uma ferramenta
Foto: Divulgação

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Embora muitos estudos afirmem que a educação melhora a renda e propicia a ascensão econômica, em minha visão, a relação é inversa, mas existe um detalhe: acredito que a educação é uma ferramenta para a ascensão.

Sigo a linha de pensamento de Max Weber, para quem as oportunidades de ascensão social estão ligadas às variações econômicas do mercado.

Isso significa que quanto mais indústrias forem estabelecidas, mais empregos serão criados e, consequentemente, a desigualdade social será encurtada.

Em um país com pouco estímulo às empresas e, principalmente, ao empreendedorismo, inevitavelmente teremos uma economia frágil.

Essa fragilidade, por sua vez, acabará resultando em maior concentração de renda.

Acredito que não seja suficiente o Estado investir exclusivamente na educação, deixando de considerar a necessidade de um mercado forte.

Um exemplo atual ilustra essa situação: pessoas com formação superior estão trabalhando como motoristas em aplicativos de transporte. É inegável que possuem qualificação superior. Então, por que estão excluídas do mercado para o qual se qualificaram?

A resposta é simples: não há empregos disponíveis para elas, sendo necessário aceitar trabalhos com baixa remuneração, o que acaba perpetuando a pobreza em suas famílias.

“Revolução Industrial” brasileira

Apenas em 1930, por meio da política de substituição de importações, impulsionada pela ocorrência da Primeira Guerra Mundial, o Brasil começou a se tornar um país industrial, antes disso éramos predominantemente um país agrícola.

Na Inglaterra, o processo de industrialização iniciou-se por volta de 1760, com a Revolução Industrial, na França em 1815.

No novo mundo, por volta de 1840, os Estados Unidos deram início ao processo de industrialização.

Na década de 30, os norte-americanos, já estavam se recuperando da crise de 29, enquanto no Brasil o mercado de capitais teve seu início nos anos 50.

Existe grande diferença entre um país com um mercado desenvolvido e outro com uma economia voltada para a extração, ou industrialização tardia.

Quando se tem uma indústria ferroviária forte, por exemplo, são criados inúmeros mercados a partir dos trilhos, o que acaba gerando empregos e novas oportunidades.

Minha intenção não é desqualificar o extrativismo, mas discutir a importância de nos tornarmos mais competitivos em outras indústrias.

E dessa maneira atenuar a desigualdade social que tanto aflige aos brasileiros.

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5 respostas

  1. A educação é elementar para atingir novos patamares, mas a ignorância do mercado de trabalho brasileiro é uma linha tênue, onde há pessoas formadas, mas sem os atributos necessários como experiência para galgar a vagar. Desse modo, pessoas com muito teoria e sem prática, talvez o treinamento de juniores nas empresas é um bom ponto de partida, isso eu chamaria de educação corporativa, quem sabe no futuro o governo olhe para essa questão.

  2. Infelizmente a maioria das pessoas acreditam que é a educação que fomenta o crescimento.
    Abc

  3. Essa é uma batalha difícil, só não podemos perder a esperança.
    Só existe vitórias com grandes luta.

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Economista formado na PUC/SP

Reportagens - 35
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