No próximo dia 7 de setembro, celebraremos 201 anos de Independência brasileira.
O Brasil tornou-se livre de Portugal, mas passou a ser cativo de uma elite que perdura até hoje.
Estimado leitor: na economia ou na política, existem famílias que controlam a Nação desde seu orto.
Tu não te lembras a história do Barão de Mauá? Abolicionista, empreendedor e visionário, acabou em desacerto e deslembrado.
Para consternação de uma Pátria futura, a perseguição à Mauá nos causa espécie até hoje, a mesma elite que o perseguia, ainda nos impõe o fardo de um País do futuro que nunca chega.
Nossa industrialização foi tardia, ela aconteceu somente no Governo Vargas. Até este momento éramos um país campesino.
Tivemos até a República do Café com Leite!
Enquanto os Estados Unidos, que não é muito mais velho que nós, estava industrializado e havia vencido a Grande Guerra. E caminhava para derrubar o padrão ouro, tomando para si o controle do mundo através de sua moeda, o dólar.
Cuba, até a década de 60, que inclusive é uma ilha, apresentava IDH melhor que o brasileiro, lá por exemplo as mulheres já gozavam do direito ao voto e toda a população era alfabetizada.
Venezuela e Argentina tinham qualidade de vida semelhantes a qualquer País europeu.
No mesmo período, o Brasil era servo de elevadas taxas inflacionárias, concentração de mercado e uma indústria “atrasada”, apesar de ter o maior parque industrial da América Latina.
Mesmo tendo inúmeras dificuldades, existiam montadoras de automóveis com capital nacional, que apesar da falta de apoio governamental, conseguiam desenvolver produtos de ótima qualidade e muitas vezes design arrojado.
Porém, a falta de educação somada a uma elevada concentração de renda, só poderia tornar-nos mais sectários, seja na tecnologia ou no capital humano, ampliando a já elevada desigualdade social.
Dentro dessa realidade ainda existia a dificuldade em comprar um carro, por exemplo, preços elevados e baixa renda tornavam o acesso restrito.
Mudamos de regime inúmeras vezes, Monarquia, Régime Militar e Democracia, a única coisa que não transladamo-nos foi o modo de vida da população falto, cativa e suportando baixos rendimentos, que lhes fornece péssimas condições de vida.
A pobreza resiste, ela é maior do que podemos imaginar, quem mora nos grandes centros, não consegue prognósticar como vive uma família residente nos subúrbios.
A capital São Paulo, por exemplo, é uma cidade entre rios, quem mora dentro das marginais vive uma realidade diametralmente oposta a quem mora do outro lado do rio.
O analfabetismo hoje é funcional, e esse problema nos deixa sempre a margem do desenvolvimento.
A conclusão que chegamos é de que qualquer que seja o governo, sempre teremos uma divisão clara: a nobreza, que não conhecemos, mas existe, e a plebe.
A Independência aconteceu para aqueles que podem buscar formação externa, e retornam para cuidar de seus engenhos.
É preciso um novo sete de setembro, agora com viés humano.
Respostas de 25
Artigo super relevante. Precisamos de mais humanização!
Ótima leitura
Amei! A leitura fluiu muito bem, o artigo tem ritmo
Infelizmente ainda estamos buscando nossa independência. Abc
Parabéns ao site!
Ótimo trabalho, ótima escrita.
Show, muito bom esse artigo
Excelente matéria!
Infelizmente, ainda não somos o país do futuro, vc falou uma coisa interessante famílias inteiras mandam a décadas no país ou em estados, os avós eram políticos, os pais são, os filhos são, e os netos são ou serão, e só vão aumentando estas famílias, Bolsonaros, Espiridiãos, Neves, etç.
Realmente é preciso uma nova independência, com foco nos mais carentes.
Ótimo texto
Ótimo texto!
Gostei muito da explanação sobre a elite e a plebe, em pleno século XXI ainda em nossa nação o pobre continua sendo o último.
Muito bom o artigo, bem didático.
Parabéns pelo texto, excelente!
Parabéns pelo artigo !
Ótimo texto !
Artigo muito explicativo.
Parabéns !
Ótima reflexão, é o momento de pensarmos sobre a independência dos povos mais carentes.
Parabéns ao economista e principalmente ao jornal por dar esse espaço ao garoto.
Ótima reflexão, é o momento de pensarmos na independência dos mais carentes.
Bom trabalho feito pelo economista e também ao jornal por dar voz a juventude.
Abc
Excelente leitura
Excelente matéria, na verdade só vamos nós libertar do sistema capitalista quando o povo se interessar por política e elegemos um presidente que invista na educação com seriedade.
Excelente texto. O primeiro passo para diminuirmos tamanha diferença é uma educação de qualidade. Incluindo a educação financeira.
MUITO CONHECIMENTO PARA SER COMPARTILHADO COM O POVO BRASILEIRO
E UMA BOA O MEIO DE COMUNICACAO DAR OPORTUNIDADE AOS JOVENS ECONOMISTA
PARABENS JOSUE SENSACIONAL
Otimo texto! Josué sempre lúcido! Parabéns
Ótimo artigo! Parabéns
conteúdo muito bom
Ótima leitura. Nós temos números pífios no Exame do Pisa e vemos um grupo fazendo a dança do cavalo com tesâo pra crianças de 4 anos. Enquanto o americano tem aula de educação financeira e empreendedorismo. Por isso estão anos luz na nossa frente.