A vitória acachapante do prefeito de Itaquaquecetuba, Eduardo Boigues (PL), na disputa à reeleição significou para ele ainda mais que a coroação de um mandato muito bem avaliado pela população. Com 165.975 votos, 91,70%, o resultado das urnas faz com que sua recém chegada ao partido seja da melhor maneira possível.
De acordo com pessoas próximas ao prefeito, este era um de seus principais objetivos no pleito de 2024. Além de, claro, garantir o segundo mandato, sua intenção era de fazê-lo com uma votação expressiva e garantindo ao partido uma grande bancada na Câmara Municipal.
Isto porque, diferente do PP, ao qual era filiado até julho deste ano e já considerado um grande quadro, o PL exige um bom “cartão de visitas” para que um agente possa ter mais destaque e força política. Indiscutivelmente uma das maiores agremiações do país, o PL tem o histórico de forte presença na região do Alto Tietê.
O resultado foi de vitória em todos os sentidos. Além de dispensar o segundo turno, ele foi o prefeito mais votado, percentualmente falando, em cidades que têm segundo turno.
Dos 19 vereadores eleitos na cidade, nove são filiados ao PL, sendo a maior bancada do partido no estado de São Paulo. Na capital, os liberais elegeram sete parlamentares. Tirando os correligionários de Boigues, outros nove vereadores eleitos são da sua coligação, que contou com 13 partidos. O único opositor eleito foi Gustavo Ramos de Macedo, o Gustavo, do PT.
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