Apesar dos Estados Unidos serem os maiores compradores de produtos industriais do Alto Tietê, a taxação de 25% sobre o aço brasileiro, anunciada no início deste mês por Donald Trump, deve ter baixo impacto na indústria da região. É o que diz o diretor regional do CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) Alto Tietê, José Francisco Caseiro.
Reconhecendo que a medida “impacta a cadeia global do metal, incluindo a do Alto Tietê, que abriga empresas no setor metalúrgico”, ele explicou à GAZETA que a região “é reconhecida pela diversidade produtiva, o que torna a indústria mais resiliente e menos suscetível a impactos externos”.
A exportação da região é impulsionada pela venda de máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, não de aço em estado bruto.
Sobre o futuro, Caseiro demonstra uma visão otimista: “Vale lembrar que a decisão do governo americano também pode abrir portas para novos mercados e aumentar o consumo interno desses materiais. O CIESP Alto Tietê tem acompanhado de perto as movimentações do mercado americano e acredita que a decisão seja revertida por meio de negociações bilaterais e da diplomacia.”