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Quatro das dez cidades do Alto Tietê já iniciaram a transição de governo

Poá, Suzano, Mogi e Salesópolis já iniciaram o processo
Atual gestão precisa transmitir informações essenciais para a nova administração I Foto: Divulgação

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Eleições finalizadas e prefeitos eleitos. Agora, um processo de extrema importância e que pode ser crucial na continuidade dos serviços públicos, entra em cena: a transição de governo. Nesta etapa, a atual gestão precisa transmitir informações essenciais para a nova administração.

No Alto Tietê, quatro das dez cidades não reelegeram prefeitos, sendo necessário a realização deste processo por determinação legal. São elas: Poá, Mogi das Cruzes, Salesópolis e Suzano. Diante das disputas entre os candidatos durante o período eleitoral, das divergências políticas e da relevância desta transição, a GAZETA apurou a atual situação e como isso será realizado nos próximos meses em cada um desses municípios.

O processo de transição de governo começa com a instalação de uma comissão, composta por integrantes indicados pelos prefeitos atual e eleito. Segundo o “Manual de Transição Municipal” do Governo Federal, após as eleições, ambos devem realizar uma reunião inicial para facilitar o trabalho das comissões de transição.

Os dois apresentam uma lista com seus indicados para compor os grupos responsáveis ​​por cada setor da prefeitura. Os membros da atual administração devem fornecer os dados essenciais para a nova administração até dezembro deste ano. Um coordenador em cada equipe também deve ser indicado. Todos os nomes devem ser oficializados em decreto municipal. O Manual também recomenda o levantamento de informações prioritárias, como dados financeiros, contratos e obras.

Para finalizar o processo, as equipes de transição devem publicar no Portal do Município as medidas adotadas e os relatórios financeiros apresentados.

Nas quatro cidades da região, a transição já está em andamento e, apesar das diferenças, os envolvidos, até o momento, garantiram um processo tranquilo e colaborativo. Confira:

Poá

A transição de governo em Poá começou no último dia 23 de outubro, com uma reunião entre a prefeita Márcia Bin (União) e o prefeito eleito Saulo Souza (PP). Durante o encontro, ambos definiram o cronograma para a mudança de gestão, que foi formalizado por meio de um decreto. A prefeita já designou a equipe que irá garantir a continuidade e a transparência do processo.

Em nota, a prefeitura afirmou que todos os documentos que forem requisitados pela equipe da nova administração serão fornecidos sem nenhum problema, pois neste momento não existem ‘diferenças’ políticas e a prefeita pretende e irá colaborar para que a transição seja a mais tranquila e colaborativa possível.

Saulo Souza, por sua vez, enfatizou a importância deste processo. Ele destacou a recepção colaborativa que teve pela equipe da prefeita e sua disposição em trabalhar com os dados da cidade para uma gestão inicial eficiente: “Todos se colocaram à disposição para contribuir com esse processo, que será muito importante para iniciarmos a nossa gestão já trabalhando e cientes de todos os dados relevantes da cidade”.

Mogi das Cruzes

Em Mogi das Cruzes, a transição da atual gestão para a prefeita eleita, Mara Bertaiolli (PL), teve início oficialmente na última sexta-feira (25). Ao lado do seu vice-prefeito Téo Cusatis (PSD), Mara Bertaiolli se reuniu com o atual administrador, Caio Cunha (PODE), para a entrega do documento onde estão estabelecidas as regras, o organograma, prazos e a proposta de trabalho, conforme o Manual de Transição Municipal, assim como os integrantes que irão compor a sua equipe.

“Acredito que esse trabalho será feito de forma muito transparente e técnica para que possamos ter em mãos, ao assumirmos no próximo dia 1º de janeiro, a real situação da prefeitura, desde a parte financeira, até a estrutural, como o funcionamento das unidades e programas”, destacou Mara, a responsável pela transição.

O trabalho foi dividido em duas etapas. A primeira começa oficialmente dia 1º de novembro com um aspecto jurídico/financeiro. “Depois, a partir do dia 11, nós ampliaremos os trabalhos para as Câmaras Técnicas, que ficarão responsáveis por levantar os dados de todas as secretarias, autarquias e coordenadorias”, explicou Téo Cusatis.

Apesar de terem sido recebidos pelo atual prefeito, Caio Cunha, quem assinou o documento foi o assessor Gabriel Bastianelli. “Ele colocou uma equipe à nossa disposição e tenho certeza que todos trabalharão de forma muito focada e transparente para o bem da cidade de Mogi das Cruzes e sua população”, salienta Mara Bertaiolli

Consultada pela GAZETA, a prefeitura confirmou que está à disposição para o processo de transição, que deverá acontecer com tranquilidade e dentro da normalidade. “Fazer uma transição com responsabilidade faz parte do compromisso que a gestão sempre assumiu com os mogianos, de valorização à Mogi das Cruzes”, diz o comunicado.

Salesópolis

Em Salesópolis, o prefeito eleito, Rodolfo Marcondes (PODE), afirmou que o processo de transição já começou. Segundo ele, sua equipe está formada desde a semana seguinte às eleições e já aguarda respostas solicitadas. Em entrevista à GAZETA, ele também destacou que a disputa terminou no dia seis de outubro. Dessa forma, suas expectativas para este momento são boas e espera que a gestão atual colabore com as informações necessárias.

A reportagem também procurou o atual prefeito, Vanderlon Gomes (PL), para verificar a sua visão e contribuição neste momento. Entretanto, até o fechamento desta edição não houve retorno.

Suzano

Em Suzano, o prefeito eleito, Pedro Ishi (PL), foi indicado pelo atual prefeito Rodrigo Ashiuchi (PL). Durante a campanha, a promessa da dupla à população foi a continuidade dos trabalhos desenvolvidos nos últimos anos. Devido a isso, Ishi explicou que será uma transição mais leve, por não haver uma mudança brusca no município. Segundo ele, algumas reuniões já foram realizadas para verificação do orçamento municipal, obras estruturantes em andamento e futuras a serem realizadas. “Isso é muito importante para que a gente possa manter esse trabalho de entregas dentro da cidade da Suzano”, afirmou.

Rodrigo Ashiuchi também foi questionado sobre o assunto, mas até o momento de fechamento da edição também não houve retorno.

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