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Prefeitos questionam dados do Censo 2022 e se dizem “frustrados” com resposta do IBGE

Marcada para apresentar contestações dos números, reunião realizada pelo Condemat acaba em “troca de farpas”
Marcada para apresentar contestações dos números, reunião realizada pelo Condemat acaba em “troca de farpas”
Marcada para apresentar contestações dos números, reunião realizada pelo Condemat acaba em “troca de farpas” - Foto: Reprodução

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“Muito frustrado”, essa foi a primeira frase do prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha (PODE), ao fim da reunião realizada entre representantes das 14 prefeituras que compõem o Condemat (Consórcio de Desenvolvimento do Alto Tietê) e o superintendente estadual do IBGE, Francisco Garrido Barcia. O encontro, que ocorreu na manhã desta segunda-feira (17) na sede do Consórcio, em Mogi, foi marcado para que fossem debatidos os resultados do Censo 2022.

De acordo com o prefeito mogiano, que também preside o Condemat, sua frustração se deu porque, após os representantes dos municípios expressarem suas contestações em relação aos dados, Francisco e sua equipe não apresentaram nenhuma proposta de solução, tampouco acatou as apresentadas.

Segundo os participantes da reunião, a única resposta dada pelo superintendente estadual foi pedir que as prefeituras encaminhem seus questionamentos via e-mail institucional do IBGE.

“Foi uma reunião de desabafo, que levou nada a lugar nenhum”, disparou.

Segundo o prefeito de Santa Isabel, Dr. Carlos Chinchilla (PODE), foram constatas diversas inconsistências na apresentação dos números, principalmente considerando as diferenças entre os dados locais, como os números de serviços de saúde e habitação, por exemplo, e os oficiais, divulgadas no fim de junho. Para ele, o problema não está na metodologia aplicada no Censo, mas na maneira como ele foi aplicada em cada local.

“Nós fizemos a confrontação desses dados de maneira local, inclusive só o número de pessoas que eu vacinei em Santa Isabel somado ao número de pessoas que nasceram no município já dá o número aproximado do Censo. Isso sem contar a as pessoas que não foram recenseadas, efetivamente não foram visitadas, a população de rua, que não foi recenseada, a população de Instituições de Longa Permanência, que não foi recenseada. Tudo isso representa uma perda de quase 4 mil pessoas para Santa Isabel, que eu não vou aceitar”, explicou.

Dentre os problemas que essas diferenças podem acarretar, o principal deles está nos repasses federais e estaduais que as prefeituras devem perder, como explicou Caio Cunha: “a questão não é só a queda do número populacional, e sim ‘n’ outros fatores, como a questão habitacional, a questão financeira e dos repasses que essas cidades vão acabar perdendo. Agora, com a Reforma Tributária, tem uma regra nova que vai gerar uma perda progressiva por conta da quantidade populacional.”

Questionado, Francisco Barcia disse que os números apresentados pelas prefeituras como contestação não podem ser considerados pelo IBGE por serem registros administrativos, mas que o Instituto acolherá os questionamentos que forem feitos via e-mail e responderá via ofício.

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