Qualquer um que sequer almeje ocupar um cargo eletivo, principalmente no poder Executivo, seja federal, estadual ou municipal, tem de ter dois atributos fundamentais: fidelidade àquilo que acredita e pragmatismo para transitar em vários meios. Parece difícil, não?! Pois é. Se fosse fácil, qualquer um faria.
O “pulo do gato” de um grande agente político é encontrar o equilíbrio nessas duas coisas. O segredo é ter o bem público enquanto horizonte.
Edições atrás, a GAZETA trouxe a denúncia de que o governo Lula estaria privilegiando gestões petistas em detrimento de outras na hora de distribuir investimentos na saúde. Criticável e criticado. Mas o que está acontecendo que cidades da região não têm sido contempladas nem mesmo no encorpado Novo PAC?
Nenhuma cidade da região tem governo petista. Pelo contrário, a maior parte dos prefeitos e prefeitas é correligionário de Jair Bolsonaro. Então, qual a diferença das que têm recebido verbas para as que não?
Talvez seja reflexo de os dez municípios terem elegido apenas três deputados federais; talvez, de um deles ter preferido um cargo vitalício. Hipóteses…
Fato é que não se pode deixar passar oportunidades de garantir obras importantes para o bem-estar da população.
Só há duas explicação para um(a) prefeito(a) fazer isso: incompetência ou infantilidade política. De todo modo, não é aceitável. Não gostar do governo federal é um direito, mas não se pode esquecer de caminhar na linha tênue (para alguns, corda bamba) entre os dois atributos já mencionados. Se fosse fácil…