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Chuva torrencial arrasa Centro de Santa Isabel e a deixa em estado de emergência

Chinchilla gastará quase R$ 9 milhões com secretaria de Governo e apenas R$ 730 mil com obras contra chuvas
O centro de Santa Isabel ficou tomado de lama após a chuva forte de quinta-feira (22) / Foto: Divulgação/PMSI

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Enquanto a chuva acaba com a cidade de Santa Isabel, o prefeito Dr. Carlos Chinchilla (PODE) e seu secretário de Governo, Felipe Nabil, têm, juntos, mais de R$ 11 milhões de orçamento para gastar com suas “despesas” durante todo o ano de 2024 (R$ 2,4 milhões de Chinchilla e quase R$ 9 milhões de Nabil). Porém, para gastos com obras de macrodrenagem, isto é, ações que evitem ou minimizem estragos causados por enchentes, como as que aconteceram na noite de quinta-feira (22), o orçamento destinado para 2024 foi de apenas R$ 730 mil.

Destinar somente R$ 730 mil (dados da Lei Orçamentária Anual, disponível no site da Câmara Municipal de Santa Isabel) para a execução de obras e ações que visam à melhoria da macrodrenagem da área central do município, o que torna mínima a ocorrência de enchentes naquela região, enquanto o gabinete do prefeito e sua Secretaria de Governo, cujas atribuições são “ampliar a eficiência e eficácia do governo através da coordenação integrada das ações”, dispõem de mais de R$ 11 milhões é um contrassenso.

É importante ressaltar que o orçamento referente ao quanto o prefeito pode gastar e com o quê – válido para o decorrer do ano vigente (2024) –, é aprovado pelos vereadores. Portanto, vê-se que o orçamento aprovado pelos vereadores para esse ano foi mal distribuído entre os departamentos da Prefeitura de Santa Isabel, visto que a ocorrência de enchentes, principalmente no centro da cidade, é grave e histórica.

CONSEQUÊNCIAS – Na sexta-feira (23), a Prefeitura de Santa Isabel publicou Decreto que declara o município em situação de emergência nível 2 em diversas áreas. “A decisão levou em conta as fortes e inesperadas chuvas ocorridas na tarde/noite de ontem 22/02, com a incidência de diversos pontos de alagamentos e inundações, deslizamentos de terra, queda de árvores, e outras ocorrências”, informa a administração municipal. Segundo o índice pluviométrico, choveu cerca de 110 milímetros em Santa Isabel.

O problema é antigo; então, como se manifestam os pré-candidatos a prefeito

De maneira tímida (e não oficialmente), a corrida eleitoral já começou. E qual foi a postura dos chamados pré-candidatos a prefeito de Santa Isabel mediante à forte tempestade que causou diversos transtornos à cidade e aos seus moradores – todos se manifestaram pelas suas redes sociais.

Cleber Vinicius Kerchner (PL), o Clebão do Posto, confortou a população ao afirmar que o deputado estadual e presidente da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), André do Prado (PL), conversou com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o Estado irá criar uma linha de crédito (captação de recursos financeiros) para pessoas que foram afetadas pelas enchentes, a fim de que possam se refazer dos prejuízos que tiveram.

Carlos Barbosa (sem partido), o Kadu Barbosa, disse que “é muito triste ver toda essa situação, muito lixo, alagamentos, produtos de comércios perdidos… Eu me solidarizo”. A sua postagem, entretanto, foi feita nos ‘storyes’, cuja publicação desaparece após 24 horas. Nos bastidores políticos de Santa Isabel, comenta-se que Kadu Barbosa sairá candidato apenas para ajudar o atual prefeito, Carlos Chinchilla (PODE).

Alencar Galbiatti (Republicanos) escreveu: “Lamentavelmente, faltou planejamento, zeladoria e cuidado, e nossa cidade não estava preparada para lidar com essa chuva, algo que venho alertando há meses”.

“Estamos em estado de emergência e nosso foco é ajudar a população e mitigar as consequências dessa tempestade que chegou sem aviso prévio. Já estamos pleiteando recursos junto ao Estado. Nossa Defesa Civil Municipal também já conseguiu colchões e cestas básicas para ajudar aqueles que tiveram suas casas atingidas”, disse, em comunicado oficial, o prefeito Carlos Chinchilla.

Ainda segundo o comunicado oficial, “o laudo técnico emitido pela prefeitura, apontou diversos prejuízos tanto privados, quanto públicos, que necessitarão de reparos e reconstrução, sendo necessário buscar recursos e realizar os projetos de engenharia e a execução das obras”.

Já Luiz Dias (PL), o Luizão Arquiteto, que, pela própria profissão, poderia sugerir alguma ação de prevenção às fortes chuvas, sequer se manifestou.

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