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Bioeconomia: uma forte “ferramenta” para o desenvolvimento de nossa região

O que falta para que cidades da região do Alto Tietê adentrem nessa “tendência global” de Economia Verde?
Foto: Divulgação

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A Bioeconomia ou Economia Verde é um tema que tem ganhado cada vez mais destaque em nível mundial, especialmente na última década. Alguns pesquisadores renomados já apontaram a Bioeconomia como o desafio do século!

A indústria de alimentos e cosméticos, por exemplo, tem destaque no uso de várias espécies vegetais em suas linhas naturais, utilizando cascas, resinas e frutos nativos de diferentes regiões do Brasil, obtidos a partir de associações de extrativistas vegetais, destacando-se o açaí, o cupuaçu, a castanha-do-Brasil, o buriti, a andiroba, a pitanga, a jabuticaba, o cambuci, entre outras espécies de diferentes partes de nosso país.

Os produtos gerados pelas abelhas nativas sem ferrão também são muito utilizados na indústria alimentícia e de cosméticos: mel de ótima qualidade, própolis e cera. Outro ponto relevante nessa discussão é a crise climática com suas muitas catástrofes e cenários preocupantes, obrigando países a enxergar a necessidade de mudanças em suas matrizes energéticas – principalmente à base de combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral, etc), não renováveis e altamente poluentes.

Desde a Rio 92, vários eventos mundiais foram realizados para discutir meio ambiente, com assinaturas de tratados e comprometimentos de vários países em utilizar energia mais limpa, poluindo menos o planeta, porém com resistência de grandes potências, como Estados Unidos e China.

As “Greentechs”, empresas de base tecnológica voltadas para solucionar problemas ambientais, tem ganhado destaque, uma vez que necessitamos cada vez mais de soluções sustentáveis para a nossa própria sobrevivência e das futuras gerações: os biocombustíveis se encaixam bem aqui.

A nossa região possui forte potencial e vocação para Bioeconomia, mas, infelizmente, essa seara tem sido pouco utilizada em prol da sociedade. O estímulo à criação de associações e cooperativas que lidem com as abelhas nativas e espécies de nossa flora traria efeitos econômicos, sociais e ambientais positivos, gerando renda e dignidade para centenas de famílias sob vulnerabilidade social. Isso já acontece em muitos lugares no Brasil. Um exemplo exitoso tem sido o fomento à produção do cambuci em Mogi das Cruzes.

O que falta para que cidades de nossa região, sobretudo as menos populosas, adentrem nessa “tendência global” e ao mesmo tempo vocação tão nossa chamada de Economia Verde?

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Professor, biólogo e pós-doutor em Biodiversidade e Conservação

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