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Avenida dos Bancos é um marco na história da economia de Mogi

Voluntário Pinheiro Franco impulsiona o comércio há décadas
A antiga Estação Rodoviária (1945) / Foto: : Memória Fotográfica /Isaac Grinberg

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Situada no coração do Alto Tietê, Mogi das Cruzes, que completou 463 anos na sexta-feira (1), foi uma das primeiras cidades da região a se desenvolver economicamente. O impulso veio pela Avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, conhecida como Avenida dos Bancos, que é uma das principais vias de comércio no centro da cidade.

O desenvolvimento da avenida teve início na virada do século XIX para o século XX, e na época era o acesso oficial para entrada na cidade. No começo, o local possuía muitas chácaras e residências e, só após a chegada da rodoviária, em 1942, que o comércio começou a tomar conta do espaço.

Uma importante loja chamada Triunfante, que hoje é uma farmácia, por anos foi referência na venda de discos e rádios. Ela ficava próxima ao Cine Urupema, outro empreendimento que fez sucesso nos anos 1950, inaugurado por Hélio Borenstein, e que foi homenageado este ano com a construção do Shopping Patteo Urupema, algumas quadras para baixo do antigo espaço. Em sua estrutura, a construtora utilizou algumas características para remeter ao antigo prédio, como as linhas que dividem o nome e as luminárias.

Cine Urupema inaugurado em 1947, ao lado do prédio da loja Triunfante. Foto: Memória Fotográfica, Isaac Grinberg

Segundo o diretor do Departamento de Patrimônio e Arquivo Histórico da Secretaria Municipal de Cultura, Glauco Ricciele, a avenida tinha várias influências e se tornou importante para a cidade: “Ela se tornou a entrada e saída de Mogi pela Radial Leste. Então, por ali você ia pra São Paulo, não tinha Mogi-Dutra ainda”, explicou.

Foto: Bruno Arib

Muitos edifícios da avenida mantiveram suas características dos anos 1960 e 1970. Por mais que pareça que o espaço de tempo é curto, é importante valorizar e preservar espaços como a Vila Hélio, que manteve as principais características.

De acordo com Glauco, na época os empreendimentos que chegaram para ocupar a avenida e que mais chamavam a atenção dos moradores foram as lojas de móveis, eletro eletrônico e posto de gasolina. 

“Era bem o estilo americano. Igual as cidades do interior dos Estados Unidos, que têm uma rua principal onde tem tudo. E com grandes vitrines para chamar o cliente para promoção, era a pegada do pós-guerra. Então, aquela via se tornou um grande local de passagem.”

Hoje, após mais de 70 anos, o centro continua se desenvolvendo e se reinventando quanto ao modelo de negócio, lutando contra a era digital que facilita as compras por meio dos smartphones.

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