Desde que a empresa CNL (Concessionária Novo Litoral) assumiu a concessão do sistema rodoviário da Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga, no último dia 1º de novembro, os motoristas já puderam notar algumas mudanças nos serviços oferecidos ao longo do trajeto. Em nota, a assessoria de Imprensa da empresa confirmou a informação dada em primeira mão pela GAZETA na semana passada: de que a cobrança de pedágio nas rodovias terá início mesmo em novembro de 2025.
Enquanto a cobrança não tem início, as operações de atendimento ao usuário, inspeção de tráfego, socorro mecânico, assistência pré-hospitalar e UTI Móvel já estão acontecendo. De acordo com a assessoria da CNL, estão disponíveis aos usuários oito postos de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) provisórios ao longo das rodovias concedidas.
Nessas unidades, os motoristas encontram recursos básicos como banheiros, bebedouros e totens de teleatendimento. Por meio desses totens, é possível acessar informações na tela ou entrar em contato com uma central de atendimento por videochamada em tempo real, oferecendo maior conveniência e suporte direto aos usuários. Para solicitar esses serviços, basta acionar a Concessionária pelo telefone 0800 098 88 55.
O posto provisório da Mogi-Dutra está estrategicamente localizado na altura do km 37, próximo da divisa entre Mogi e Arujá. Na Mogi-Bertioga são dois postos: um no quilômetro 70, em Mogi, e outro na altura do km 97, em Bertioga.
As estruturas definitivas dos SAUs deverão ser construídas até 2025, assim como os serviços de regularização do pavimento e sinalização, limpeza geral, reparo ou substituição de elementos de segurança viária.
Danilo Caique da Silva, caminhoneiro, 31
“O pedágio para os moradores que utilizam todos os dias não é bom não, em compensação a rodovia vai ficar melhor porque o pedágio traz melhorias. Como privatizou, isso trará mais segurança e mais recursos, nós teremos apoio quando o caminhão quebrar, vai ter guincho, ambulância, e ponto de apoio. Vai agradar algumas pessoas e outras não”.
Oziel de Jesus, Analista de Sistemas, 48
“Eu acho que vai ser complicada essa cobrança (de pedágio). Nós já estamos muito acostumados a usar o trecho, que na minha opinião é um trecho curto e que liga duas cidades muito próximas. Meu filho, por exemplo, estuda no Aruã e eu preciso sempre ir até Arujá para levar ele na casa de amigos. Para os moradores locais, isso vai ser muito prejudicial. Vai pesar no bolso”.