“Eles precisam mais de nós que nós deles.” Essa foi a frase de Donald Trump que chocou as redações mundo afora.
Talvez por adotar esse estilo direto e provocador, ele conseguiu ser eleito novamente ao cargo de presidente da maior democracia do mundo. Sua retórica, amplificada por um discurso nacionalista e anti-establishment, conquistou milhões, despertando admiração e aversão em igual medida.
Esse fenômeno não se limita aos Estados Unidos. Ao redor do mundo, figuras como Giorgia Meloni, na Itália, ecoam um discurso semelhante. Segundo Meloni, “as pessoas tornam-se escravas quando perdem suas identidades”, em uma crítica contundente ao sistema que, em sua visão, oprime os indivíduos.
Quando olhamos para a Argentina, observamos os resultados de décadas de domínio dos Kirchner. Entre 2003 e 2008, o país viveu um curto período de crescimento, com o PIB crescendo em média 7,7% ao ano e a pobreza caindo de 54% para 29%.
No entanto, o cenário começou a se deteriorar rapidamente. No final do ciclo kirchnerista, a inflação anual ultrapassava 40%, as reservas internacionais despencaram de US$ 52 bilhões para US$ 25 bilhões, e cerca de 30% da população vivia na pobreza.
A Venezuela segue uma trajetória ainda mais trágica. Durante o governo de Hugo Chávez, o país experimentou um breve crescimento, graças aos altos preços do petróleo. Mas essa dependência levou ao colapso sob Nicolás Maduro.
Entre 2013 e 2021, o PIB venezuelano recuou 75%, enquanto a inflação acumulada chegou a 53.798.500%. A pobreza extrema atingiu níveis alarmantes, e mais de 7,7 milhões de venezuelanos fugiram da crise humanitária. O País tem 28 milhões de habitantes.
Esses casos evidenciam um padrão. Em momentos de dificuldade econômica, a esquerda muitas vezes aproveita para chegar ao poder, mas os resultados de longo prazo levantam dúvidas.
Assim como Trump e Meloni desafiam o status quo, é necessário questionar o impacto das políticas que prometem igualdade, mas frequentemente entregam estagnação.
São conservadores nos costumes e liberais na economia, mas com viés nacionalista, ajustando-o conforme os interesses nacionais. Meloni, por exemplo, sugeriu que a sede da União Europeia fosse em Roma, devido sua importância milenar.
Seus opositores não percebem que, para a maioria das pessoas, as questões da agenda woke ou a pauta ESG não são prioridades. O povo busca liberdade, prosperidade econômica e melhoria na qualidade de vida.