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Senado aprova texto-base do novo arcabouço fiscal, projeto retornará a Câmara dos Deputados

O Senado aprovou o texto-base do arcabouço fiscal, importante medida econômica proposta pelo governo do presidente Lula (PT), com uma vitória expressiva de 57 votos favoráveis.
Presidente do Senado Rodrigo Pacheco. Roque de Sá/Agência Senado Fonte: Agência Senado

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O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (21), por 57 votos a 17, o texto-base do projeto que cria o novo arcabouço fiscal, uma das principais medidas econômicas propostas pelo governo do presidente Lula (PT). No entanto, devido às alterações feitas pelos senadores, o projeto precisará retornar à Câmara dos Deputados para análise das mudanças.

Dentre as bancadas que se manifestaram sobre o projeto, o MDB, União Brasil, Podemos, PT, PDT e PSDB orientaram seus membros a favor da proposta. Apenas o PP, o Novo e o PL foram contrários ao texto. Já a bancada do Republicanos liberou seus senadores para votarem conforme sua própria decisão.

Mas afinal, o que é esse novo arcabouço fiscal? Por que chamam essa nova regra de “arcabouço fiscal”? A proposta será um conjunto de regras que irá direcionar a forma como o governo federal irá https://portalgazetaregional.com.br/wp-content/uploads/2023/06/ed440.pngistrar as contas públicas.

Nesse sentido, o novo arcabouço fiscal tem sido chamado de “novo teto” porque, entre seus objetivos, busca estabilizar a dívida pública, equilibrar as contas do governo e aumentar os investimentos em áreas sociais consideradas prioritárias.

A proposta do novo arcabouço fiscal visa proporcionar uma abordagem mais ampla e abrangente para a gestão fiscal do país, buscando equilibrar a responsabilidade fiscal com a necessidade de investimentos em áreas essenciais. Agora, com a aprovação no Senado, o projeto será submetido à análise da Câmara dos Deputados, onde poderá sofrer novas modificações antes de sua eventual implementação.

Além disso, cabe ressaltar que a responsabilidade pelo debate e definição do arcabouço fiscal, a nova regra do orçamento federal, estava nas mãos dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e do Planejamento, Simone Tebet (MDB).

Na sessão de quarta-feira, ocorreu a aprovação do texto-base do projeto que cria o novo arcabouço fiscal pelo plenário do Senado, os senadores estão agora analisando os quatro destaques, que são sugestões de mudanças no texto. Essa etapa é importante para que os parlamentares possam debater e propor ajustes específicos no projeto.

Uma vez concluída a análise dos destaques, o projeto precisará retornar à Câmara dos Deputados, onde será submetido à nova apreciação dos parlamentares. Nessa fase, os deputados terão a responsabilidade de decidir se irão manter ou não as alterações feitas pelos senadores.

Essa etapa de revisão e análise das alterações é comum no processo legislativo, especialmente quando um projeto é aprovado com modificações em uma casa legislativa e precisa retornar à casa de origem. A intenção é permitir que ambos os órgãos colegiados tenham a oportunidade de debater e tomar uma decisão final sobre o texto proposto.

Durante a análise na Câmara dos Deputados, os parlamentares poderão revisar as mudanças feitas pelos senadores, levando em consideração seus próprios posicionamentos e as demandas dos partidos e de seus eleitores. Essa etapa é fundamental para a construção de um consenso e para garantir que o projeto final reflita as posições e interesses de ambas as casas legislativas.

É importante ressaltar que, em caso de novas alterações feitas pelos deputados, o projeto precisará retornar ao Senado para uma nova análise e eventual aprovação. Somente após essa tramitação completa nas duas casas legislativas é que o projeto poderá ser encaminhado ao presidente Lula (PT) para sanção e transformação em lei.

A análise dos destaques e a subsequente apreciação pelos deputados são momentos cruciais no processo legislativo do novo arcabouço fiscal, pois definirão as últimas alterações a serem incorporadas ao projeto antes de sua eventual aprovação. A expectativa é que os parlamentares atuem de forma responsável e comprometida, buscando construir um arcabouço fiscal que atenda aos interesses da sociedade e promova a estabilidade econômica do país.

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