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“Seja guerreira, lutadora, vá atrás do seu objetivo”, diz mulher do campo

Trabalhar na lida rural não é para qualquer um, mas Idalina Aguiar, trabalhadora do “cinturão verde” de Mogi, tira de letra

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Dentre milhões de mulheres que lutam por seu sustento por esse Brasil afora, Idalina de Jesus Aguiar é mais uma batalhadora. A baiana de 42 anos “ganha a vida” no campo, junto de seu marido, em uma plantação de cebolinhas localizada em Jundiapeba, já na área conhecida como “cinturão verde” de Mogi das Cruzes.

Faz 30 anos que Idalina sobrevive como trabalhadora rural – quatro no “cinturão verde” –, limpando o terreno, plantando e colhendo. Ela inicia sua labuta diária, de segunda a sábado, às 6h30 às 12 horas, com pausa de duas horas para o almoço, retornando às 14h e encerrando os trabalhos às 17h30.

“É o dia inteiro, só cebolinha, colhendo, limpando, catando mato… É a rotina da gente; não é para qualquer um, não. Aqui é sofrido, sol, chuva, frio…”, afirma. Porém a mulher do campo diz que gosta da lida e que está mais do que acostumada: “Minha mãe mexe com roça também, meus irmãos; vem no sangue, não tem como fugir.”

Mesmo tendo uma rotina exaustiva e atuando em um ramo profissional onde ainda os homens predominam, Idalina mantém o sorriso no rosto, e todos os dias vai para a labuta contente. E com sua simpatia e baianidade, ela ressalta: “Isso aqui é pra quem gosta.”

Idalina mora em Jundiapeba com seu marido e dois filhos, uma menina e um menino.  Folgando apenas aos domingos, ela conta que não há, de fato, um dia de descanso para si, já que os afazeres domésticos ocupam o seu tempo.

“Em casa não para, é o dia da faxina, da geral; serviço de casa não tem folga. E o pior é que não é remunerado”, diz, sorrindo.

Contudo, a colhedora de cebolinhas não perde o bom humor e faz com que seu ofício fique menos trabalhoso. Haja vista que até parar para conversar com a reportagem, ela estava trabalhando e ouvindo música pelo celular. “Tem que ser feito com amor. Não adianta você ficar o dia inteiro num lugar estressante, que você não gosta de ficar. Tem que ficar bem, ouvindo uma musiquinha.”

Idalina é mais um exemplo de mulher guerreira que enfrenta as adversidades diárias, seja no emprego ou fora dele, de maneira leve.

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