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Regionalização do Cross no Alto Tietê volta a ser tema de debate pelo Estado

Questão é discutida há anos; prefeitos esperam que os planos saiam do papel
Objetivo é sanar as dificuldades encontradas hoje pelas prefeituras e garantir mais recursos para a região I Foto: Divulgação

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Em audiência realizada no último dia 14 com o deputado estadual Marcos Damasio (PL), o secretário estadual de Saúde, Dr. Eleuses Paiva, anunciou que se reunirá com os prefeitos eleitos e reeleitos pelo Alto Tietê no início do próximo ano para reorganizar o pacto de saúde entre Estado e municípios. O objetivo é sanar as dificuldades encontradas hoje pelas prefeituras e garantir mais recursos para a região.

Essa é uma reivindicação antiga e que foge do controle do Executivo de cada cidade. A regionalização visa possibilitar a implementação de uma regulação por região do Estado. Atualmente, a regulação e a distribuição de vagas para os serviços de saúde são realizadas pelo Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde), conforme pactuado na CIR (Comissão Intergestores Regional) entre a pasta e os municípios.

O prefeito de Salesópolis, Vanderlon Gomes (PL), em entrevista ao podcast da GAZETA, o Política Se Discute, explicou como a falta dessa melhoria tem impactado as cidades do Alto Tietê.

“Nós temos sete hospitais regionais e muitas vezes a gente acaba absorvendo pacientes de outras regiões. Então, que seja feita a regionalização para que esses hospitais possam servir a nossa população e, assim, nós não passaremos tanto sufoco da forma que estamos passando hoje. Vem gente de outras regiões para cá, e nós temos que levar os nossos pacientes para outras regiões. Fica meio incoerente, custoso e, principalmente, dificulta a vida da população”, disse.

O prefeito de Itaquaquecetuba, Eduardo Boigues (PL), também compactua com a regionalização do atual sistema de saúde. “A regionalização não pode continuar no papel, isso é uma necessidade do Alto Tietê, nós temos sete hospitais regionais. Nossas vagas estão indo embora para a região metropolitana, para as outras cidades, para a capital, e nós estamos ficando sem atendimento”, explicou.

Segundo o vice-prefeito eleito de Mogi das Cruzes, Téo Cusatis, a regionalização é uma reorganização necessária do atual sistema de saúde, que surtirá um grande efeito nas cidades da região. “Quando regionalizarmos, a ideia é que as transferências das UPAs sejam mais rápidas, porque a tendência é que as vagas dos equipamentos do Estado e dos municípios fiquem aqui, no Alto Tietê.”

Cusatis prossegue: “Começaremos a entender o que a região precisa e o que mais falta, se são leitos de pediatria, de adultos, e quais especialidades. A regionalização é fundamental para organizar o que já tem, mas principalmente para planejarmos o que precisa ser instalado, de uma maneira muito mais técnica, porque temos a demanda regional e os pacientes não ficarão mais migrando como hoje, já que a Cross não tem essa visão geográfica da região.”

Em nota, a assessoria de imprensa da secretaria estadual de Saúde não deu mais detalhes de como essa regionalização será feita. A reunião entre os prefeitos eleitos e reeleitos junto do secretário estadual de saúde, de acordo com Damasio, deve acontecer entre a última quinzena de janeiro e primeira de fevereiro.

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