Mais de 4 milhões de alunos se inscreveram no Enem 2023, sendo 149.122 mil só na capital Goiana, no total apenas 60 candidatos da prova atingiram a nota mil na redação, e uma dessas foi conquistada pela agora estudante de medicina Leticia Fernandes, 20, natural de Inhumas.
Leticia se dedica ao Enem desde o primeiro ano do Ensino Médio. “Sempre fiz o ‘treineiro’ da prova para entender como o exame funcionava. Como estudava em escola pública, percebi que estava ficando para trás nos estudos e resolvi correr atrás por conta e procurei cursos online”.
Em 2021, Fernandes se formou no Ensino Médio e foi aprovada na faculdade pública de odontologia, mas decidiu não aceitar a vaga. “Por mais que todos tivessem ficado felizes com a minha aprovação, aquele não era o meu sonho. Contei para minha mãe sobre e ela me apoiou correr atrás daquilo que realmente queria”, conta.
Frustrações
No ano seguinte, a sua nota na redação baixou. “Em 2021 eu tinha tirado novecentos e em 2022 tirei oitocentos, não é uma nota baixa, mas para medicina não iria passar” , relembra.
Em 2023, Leticia conheceu a Plataforma Professor Ferretto. “Já tinha estudado toda base, então o curso de questões da plataforma me ajudou muito, e durante esse ano comecei a estudar somente pelo Ferretto” ,conta.
Para o professor e diretor Michel Arthaud, da Plataforma Professor Ferretto é importante o candidato entender o que precisa estudar. “Quando o aluno já tem toda uma base como a Letícia já tinha não há necessidade de estudar toda a teoria novamente, e sim focar em questões e pontualmente quando tiver uma dúvida ou achar que aquele material não está fixado o suficiente, voltar para uma aula teórica”, aconselha.
Como alcançar a nota mil?
Um dos pontos fundamentais do estudo é ter a base teórica, como Letícia já tinha dois anos de teoria já estudados, ela focou em questões e simulados. “Fazia as questões e corrigia elas com os vídeos para entender as que errei também usava provas antigas do Enem e separava elas em blocos de mais ou menos 1 hora cada, para conseguir praticar o tempo para me preparar para a prova, foi uma boa tática que usei porque teve um ano que não consegui terminar a parte de matemática no Enem”, conta.
Para redação, a aluna conta que fazia somente uma redação por semana: “Eu focava em fazer o básico para ele ser bem feito, e durante as correções absorvia os erros caso ela tivesse muitos erros, refazia o tema do zero ou fazia as mudanças apontadas” , conta.
Leticia buscava se atentar a teoria da redação.
“Pode parecer estranho, mas a redação tem teoria, ela é 30% baseada em elementos além do desenvolvimento, então buscava sempre responder na redação o o que, quem, porque e como”, explica “Sempre no final revisava e claro tinha o meu repertório coringa na redação”.
Para o seu repertório ela usava principalmente um, que era do sociólogo Thomas Hobbes. “O Estado deve garantir o bem-estar social”, de acordo com Arthaud da Plataforma Professor Ferretto esse repertório é excelente. “As redações do Enem normalmente são temas sociais e usar essa frase e autor na prova é muito fácil de conseguir mesclar com qualquer redação”.
Um repertório é importante para redação, mas Letícia conta que usava outras coisas do cotidiano para complementar. “Usar livros e séries para complementar o desenvolvimento da redação é muito bom, algo que está inserido na sua vida e faz sentido para a redação”.
Confiança
O processo do vestibular pode ser difícil, e confiança é essencial para aqueles que estão buscando a aprovação. “A confiança é algo que se trabalhar, agradeça por conseguir ter forças para estudar, correr atrás do seu objetivo, são práticas que vão trazer confiança e sempre fazer o seu melhor mesmo que seja o seu 100%, para que no dia da prova faça tranquilamente sabendo que fez tudo que consegui” ,finaliza.